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O presidente escolherá um BC mandatário com compromisso em inflação e crescimento, vinculado à Copom. Nomeados pelo governo: Roberto Campos Neto, figura respeitada. Discutirá gastos isenção ($546B) e Orçamento. Guerra histórica. Nomes indicados. Diretório do Banco Central. Política monetária, compromisso, controle, inflação, crescimento. Opções gastos arcabouço fiscal.
No dia anterior à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o ex-presidente Lula (PT) declarou nesta terça-feira (18) que ‘não se justifica a taxa de juros atual‘ e reiterou suas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
O ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, fez questão de ressaltar que ‘é fundamental rever essa política econômica‘ para garantir um desenvolvimento mais equilibrado para o país.
Lula e a Política Monetária Brasileira
Durante uma entrevista recente à rádio CBN, o presidente de Brasil, Lula da Silva, fez declarações contundentes sobre o atual dirigente da autoridade monetária, questionando sua capacidade de autonomia e afirmando que seu trabalho parece mais prejudicar do que ajudar o país. Em suas palavras, o presidente destacou que a única coisa desajustada no Brasil no momento é o comportamento do Banco Central.
As discussões sobre a atuação do Copom, o Comitê de Política Monetária, ganham destaque nesse cenário. Com a próxima decisão monetária se aproximando, as expectativas apontam para a manutenção da taxa de juros em 10,50% ao ano, algo que Lula considerou lamentável. Ele ressaltou que, globalmente, os bancos reconhecem o otimismo presente no Brasil, criticando projeções pessimistas sobre inflação futura.
Em meio a divergências internas, o Banco Central optou por reduzir o ritmo de cortes da Selic em sua última reunião. Enquanto os dirigentes indicados pelo governo atual defendiam uma diminuição de 0,5 ponto percentual, outros membros preferiram um corte de 0,25 ponto percentual. A transição na diretoria do BC também está em pauta, com o mandato de Roberto Campos Neto chegando ao fim este ano e novos nomes indicados pelo governo assumindo cargos-chave.
O presidente Lula enfatizou sua intenção de escolher um líder para o Banco Central comprometido com o controle da inflação e o estímulo ao crescimento econômico. Ele destacou a importância de ter uma figura séria e respeitável à frente da autoridade monetária, citando a gestão passada de Henrique Meirelles. Lula expressou dúvidas sobre a autonomia de Campos Neto e ressaltou a necessidade de alinhamento com as metas econômicas.
Além disso, o presidente abordou a questão fiscal, mencionando a disputa histórica em torno do Orçamento e das políticas de gastos. Em um cenário onde o governo enfrenta pressões para reduzir despesas, Lula criticou a postura de alguns setores que clamam por cortes, enquanto desfrutam de isenções fiscais significativas. Ele reiterou seu compromisso em não penalizar os mais vulneráveis em eventuais ajustes fiscais.
A estabilidade das contas públicas é fundamental para atrair investimentos e garantir a confiança do mercado. O arcabouço fiscal estabelecido pelo governo visa equilibrar receitas e despesas, com a meta de zerar o déficit neste ano. O cumprimento desses objetivos é essencial para sinalizar solidez financeira e fortalecer a percepção dos investidores sobre a economia brasileira.
Fonte: @ Valor Invest Globo