Presidente venezuelano diz que Washington está nervosa com eleições em 28 de julho. Opositor María Corina Machado criticou desqualificação de antigos rivais.
As eleições na Venezuela continuam sendo alvo de críticas, com o presidente Nicolás Maduro descrevendo como ‘circo’ a exclusão de Corina Yoris, candidata apoiada pelo maior bloco opositor do país, do pleito marcado para 28 de julho. A situação política no país sul-americano está cada vez mais tensa, com denúncias de falta de transparência e cerceamento da oposição.
Diante desse cenário, a população venezuelana tem buscado alternativas, como a possibilidade de uma consulta popular para expressar sua vontade diante do atual processo eleitoral. O sufrágio público se mostra crucial para a democracia no país, permitindo que os cidadãos exerçam seu direito ao voto de forma livre e justa, sem interferências externas.
Eleições na Venezuela: o início da campanha
Começaram as movimentações para as eleições na Venezuela, e o clima de nervosismo se espalha não apenas entre os candidatos, mas também em Washington e nos círculos da oligarquia. O presidente venezuelano expressou confiança no sistema eleitoral do país, mas alertou para as tentativas de desestabilização.
Maduro enfatizou que a Venezuela possui um dos sistemas eleitorais mais confiáveis e transparentes do mundo, e pediu que as campanhas diminuam. Ele acusou os Estados Unidos de tentarem minar a credibilidade do processo eleitoral venezuelano.
O impacto da exclusão de Yoris
A exclusão de Yoris, indicada por María Corina Machado para concorrer às eleições, gerou polêmica e críticas internacionais. Líderes como Lula da Silva se manifestaram contra a decisão, considerando-a grave e prejudicial à democracia.
O Conselho Nacional Eleitoral e a Controladoria foram alvo de questionamentos e acusações de influência política nas decisões de exclusão. A comunidade internacional foi convocada a pressionar pela inclusão de Yoris na disputa eleitoral.
Desafios na inscrição dos candidatos
Durante o período de inscrição, que encerrou com 13 candidatos registrados, surgiram entraves e controvérsias. A desqualificação de nove candidatos pela oposição tradicional, sob a acusação de colaboração com o governo, gerou debates e discordâncias.
A substituição de Yoris por Edmundo González Urrutia devido a problemas técnicos no sistema automatizado levantou questionamentos sobre a transparência do processo eleitoral. Além disso, a candidatura de Manuel Rosales, antigo rival de Chávez, trouxe à tona rivalidades políticas do passado.
As eleições na Venezuela seguem com expectativa e tensão, enquanto diferentes atores políticos e a comunidade internacional observam atentamente o desenrolar do processo eleitoral. O cenário político venezuelano continua a ser um ponto de interesse e debate no contexto regional e global.
Fonte: © G1 – Globo Mundo