MagaluBank, braço financeiro da varejista, amplia oferta com digitalização. Investe em BNPL e termosaveis de pagamentos: flexibilidade, consolidação. Grupo e LuizaCred aumentam portfólio, como fintech: ajustes de produto, amostra-piloto, onda de digitalização.
O MagaluBank, braço de produtos e serviços financeiros do Magazine Luiza, tem sido destaque neste ano de 2024. Em janeiro, a rede de varejo anunciou um aumento de capital de R$ 1,25 bilhão, investindo na expansão e inovação do MagaluBank. Agora, em maio, o grupo aprovou mais um incremento de capital, desta vez no valor de R$ 400 milhões, reforçando o compromisso com o crescimento e a excelência do MagaluBank.
O Grupo Magazine Luiza tem demonstrado sua visão estratégica ao investir no setor financeiro com o MagaluBank. Com os recentes aumentos de capital, a empresa reforça sua posição como uma referência no mercado, unindo o sucesso do varejo com a inovação financeira do MagaluBank. A atuação conjunta do Grupo e do MagaluBank promete continuar trazendo soluções inovadoras e eficientes para os clientes e investidores.
MagaluBank: Ampliação de Opções e Consolidação como Fintech
Desta vez, na LuizaCred, operação de crédito ao consumidor do MagaluBank em parceria com o Itaú Unibanco. Os dois sócios ainda avaliam um segundo aporte, da ordem de R$ 600 milhões, que pode ser feito até julho. Agora, o MagaluBank tem outros compromissos para destravar seu valor em 2024.Essa agenda inclui a ampliação das opções de pagamentos e, em especial, o plano de se consolidar como uma fintech, a partir de uma onda de digitalização do seu portfólio, que inclui um ‘Buy Now Pay Later’, o bom e velho crediário, só que digital. ‘Desenvolvemos muito bem os serviços financeiros em loja física, mas estamos devendo no digital’, diz Carlos Mauad, CEO do MagaluBank, ao NeoFeed.’Precisamos fazer esse catch up. Essa é a minha agenda para 2024 e é, definitivamente, a grande fronteira de crescimento do nosso negócio.’ Para Mauad, houve bons avanços junto aos sellers do marketplace da rede. Mas há muitos gaps em consumer finance, nas frentes de crédito, seguros e consórcio.O plano é começar a preenchê-las a tempo de aproveitar a Black Friday, o Natal e a Liquidação Fantástica, esta última, no início de 2025. Em janeiro deste ano, o fim da Liquidação Fantástica marcou o início do desenvolvimento do crediário digital. Essa oferta está sendo construída do zero, sem aproveitar nada do produto de loja física, que, segundo Mauad, ‘é o mesmo desde a década de 1980′.’Cerca de 75% do nosso GMV está no digital e esse produto, basicamente, está disponível na loja física’, diz o CEO. Nos dados mais recentes, o Magazine Luiza fechou o primeiro trimestre de 2024 com vendas totais (GMV) de R$ 16 bilhões. As vendas online responderam por R$ 11,5 bilhões no período.Parte dos esforços do Magalubank para capturar mais oportunidades dentro desse aquário, o crediário digital será lançado com um projeto-piloto em julho. Com essa etapa, o objetivo é ajustar o produto, sob o ponto de vista de fraude, qualidade de crédito e tração comercial, antes do fim do ano.’Além da digitalização de toda a jornada, a ideia é ter mais flexibilidade na oferta do preço, dos prazos e dos limites, cliente a cliente, independentemente do canal de aquisição’, diz o CEO do MagaluBank.’Hoje, na loja física, isso está meio clusterizado, o que acaba afugentando o cliente de boa performance de crédito.’ Ao ressaltar o foco em produtos de maior valor agregado – celulares, telas e linha branca -, o executivo destaca outros benefícios ligados a essa virada do crediário para o digital. Entre elas, uma mudança de patamar na conexão com os consumidores.’Você transforma algo que hoje é estritamente transacional num produto relacional, além de ser uma ferramenta de gestão de risco de portfólio’, diz. ‘Essa oferta aumenta a conversão no check out e, a reboque, traz o spread de crédito pra dentro da operação.É um jogo de seis pontos já na largada.’ De volta ao azul O que também está em jogo nesse contexto é a disposição do MagaluBank de voltar a crescer, gradualmente, sua oferta de crédito. Esse cenário se
MagaluBank: Consolidação como Fintech e Ampliação de Opções de Pagamentos
reflete na amostra-piloto do crediário digital, que visa ajustar o produto antes de sua ampla implementação. A flexibilidade na oferta, tanto de preço quanto de prazos, é essencial para atrair clientes de boa performance de crédito, independentemente do canal de aquisição. A digitalização do portfólio do MagaluBank é um passo crucial para acompanhar as demandas do mercado e se posicionar como uma fintech de destaque. A estratégia de ‘Buy Now Pay Later’ é parte integrante desse processo, trazendo inovação e conveniência para os consumidores. O CEO, Carlos Mauad, destaca a importância de se adaptar às mudanças do setor e oferecer soluções financeiras mais alinhadas com o ambiente digital atual. A consolidação do MagaluBank como uma referência em serviços financeiros é fundamental para impulsionar o crescimento do Grupo Magazine Luiza e fortalecer sua presença no varejo. A busca por uma maior conexão com os consumidores e a melhoria constante dos produtos são pilares essenciais nessa jornada de transformação. Com a digitalização do crediário, o MagaluBank se prepara para atender às necessidades do mercado de forma mais eficiente e personalizada, garantindo uma experiência de compra mais satisfatória para seus clientes. A inovação e a adaptabilidade são elementos-chave para o sucesso do MagaluBank no cenário financeiro atual, e a empresa está determinada a se destacar nesse ambiente competitivo. A consolidação como uma fintech de ponta e a ampliação das opções de pagamento são passos estratégicos para garantir a relevância e o crescimento sustentável do MagaluBank no mercado.
Fonte: @ NEO FEED