Lula criticou a exclusão de Corina Yoris na Venezuela. Líderes democráticos expressam preocupação internacional com a questão.
María Corina Machado é uma figura política importante na Venezuela, conhecida por sua atuação firme e corajosa em defesa da democracia e dos direitos humanos. Como líder opositora, ela desempenha um papel fundamental na luta contra o regime autoritário de Nicolás Maduro, enfrentando constantes desafios e ameaças em sua trajetória.
Além de ser uma defensora incansável da liberdade e da justiça em seu país, María Corina Machado também é reconhecida internacionalmente por sua determinação e compromisso com a causa democrática. Sua liderança inspira milhares de venezuelanos a se manifestarem e a resistirem contra a opressão, mostrando que a esperança e a coragem ainda prevalecem no cenário político atual. A voz de María Corina Machado ecoa não apenas na Venezuela, mas em todo o mundo, como um símbolo de resistência e luta pela democracia.
.
María Corina Machado e a manifestação de líderes mundiais
María Corina Machado, a lider da oposição na Venezuela, expressou sua gratidão na sexta-feira (29) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ter se pronunciado contra a ineligibilidade de Corina Yoris, uma aliada indicada por María Corina para concorrer às eleições presidenciais do país. O gesto de Lula se soma às posições firmes dos presidentes Emmanuel Macron (França) e Gustavo Petro (Colômbia), que defendem que a luta liderada por Machado é justa e democrática.
A preocupação internacional e o apoio de líderes democráticos
Com a crescente preocupação internacional, María Corina Machado faz um chamado para que líderes democráticos de todo o mundo se unam aos esforços dos presidentes e governos que exigem que o regime de Nicolás Maduro permita a inscrição de Corina Yoris como candidata nas próximas eleições presidenciais. A indisponibilidade de Corina Yoris como candidata e a própria impossibilidade de María Corina se candidatar são contrárias aos princípios de eleições livres e justas.
Entenda a luta de María Corina Machado na Venezuela
A Venezuela está prestes a realizar eleições no dia 28 de julho, sob a desconfiança da comunidade internacional em relação à integridade do processo eleitoral. A coalizão Plataforma Unitária Democrática, que reúne dez partidos de oposição, enfrenta obstáculos com a ineligibilidade de Corina Yoris, indicada por María Corina. O governo Maduro e a oposição assinaram o Acordo de Barbados em outubro, comprometendo-se com eleições democráticas no país.
A pressão internacional e as eleições na Venezuela
Diversos países pressionaram o regime político da Venezuela para organizar eleições limpas. Os Estados Unidos retiraram sanções econômicas e retomaram a compra de petróleo venezuelano, enquanto a Noruega mediou negociações entre governo e oposição. A Venezuela tem enfrentado desafios para garantir eleições competitivas, com inabilitações de candidatos da oposição e restrições ao acesso igualitário aos meios de comunicação.
A decisão de inabilitar María Corina Machado
María Corina Machado, favorita nas prévias da oposição, foi inabilitada a ocupar cargos públicos por 15 anos devido a acusações de corrupção. Apesar das restrições, ela venceu as prévias com 93% dos votos, mas a decisão da Suprema Corte manteve sua inelegibilidade. Os EUA reimplementaram sanções em resposta à decisão.
A tentativa de Corina Yoris de se candidatar
Próxima do prazo final de inscrição de candidaturas, María Corina indicou Corina Yoris para concorrer em seu lugar. Yoris, uma professora universitária e filósofa de 80 anos, enfrentou dificuldades para se inscrever no sistema eleitoral. A situação gerou tensões diplomáticas, com a Venezuela reagindo às críticas do Brasil.
Reflexos da inabilidade de Corina Yoris nas eleições
A oposição venezuelana enfrenta desafios após a inabilitação de Corina Yoris como candidata. Com Nicolás Maduro já registrado, a oposição tem até 20 de abril para definir seus candidatos. A pressão internacional e as divergências internas da oposição têm impactado o cenário político venezuelano.
Fonte: © G1 – Globo Mundo