Desde março de 2019, Ronnie Lessa está preso pela suposta morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. Termos: pedra no caminho, expansão de negócios, milicianos, loteamentos, milícia, regularização, condomínios, objetivo obter, propriedade, speculação imobiliária, manutenção, votos, sociedade, encontros (terça-feira).
Segundo informações reveladas, o ex-policial militar Ronnie Lessa declarou que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão consideravam Marielle Franco como um obstáculo à ampliação e interesses dos milicianos. Em sua colaboração com o Supremo Tribunal Federal (STF), Lessa admitiu ter cometido o assassinato de Marielle Franco e indicou os irmãos Brazão como os responsáveis pelo crime.
As revelações de Lessa trouxeram à tona detalhes chocantes sobre o homicídio de Marielle Franco, evidenciando a complexidade e a gravidade do caso. A justiça segue em busca de respostas e de justiça para o assassinato que chocou o país.
Expansão das revelações sobre o assassinato de Marielle Franco
O recente destaque no programa O Fantástico, da TV Globo, trouxe à tona novos trechos da delação envolvendo o homicídio da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Ronnie Lessa, detido desde março de 2019, é acusado de estar por trás do assassinato. A delação, validada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, revelou detalhes perturbadores.
Segundo Lessa, o mandante do assassinato tinha interesses obscuros ligados à expansão de um condomínio em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, desrespeitando normas de área social. O objetivo final era obter propriedades para fins de especulação imobiliária. Em suas palavras, ‘Marielle foi colocada como uma pedra no caminho‘, pois suas ações poderiam prejudicar os planos de loteamentos ligados à milícia.
O ex-policial militar ainda mencionou encontros com figuras influentes, como Chiquinho e Domingos Brazão, para planejar o assassinato. A Polícia Federal, no entanto, não conseguiu confirmar tais reuniões, ocorridas supostamente em 2018. Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, foram presos no âmbito da Operação Murder Inc.
Ressalta-se que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra os irmãos Brazão por homicídio e organização criminosa. Ronnie Lessa esclareceu que o propósito por trás do crime não era simplesmente eliminar Marielle, mas sim garantir a continuidade de uma sociedade obscura, envolvendo atividades como exploração de serviços ilegais e a manutenção da milícia para obter votos.
No desdobramento mais recente, o procurador-geral Paulo Gonet solicitou ao STF uma definição de indenização para os familiares de Marielle Franco e Anderson Gomes. Essas revelações lançam luz sobre os bastidores sombrios que envolveram o trágico assassinato de Marielle, revelando uma teia complexa de interesses obscuros e tramas sinistras que permeiam a sociedade.
Fonte: © Notícias ao Minuto