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Marinheiro I.S.S (2020): grava acidente na estação de rádio da Marinha. Fraturas esquerdo tornozelo, joelho e mão. Licença médica, extrema vulnerabilidade. Ajuizamento ação judicial: avaliação perito, sentença proferida. Reintegração ordenada, pensão avó. Dificuldades financeiras. (149 caracteres)
Via @januarioadvocacia | O marinheiro J.P.S, que se tornou parte da tripulação em 8 de julho de 2020, enfrentou um sério contratempo em serviço no ano de 2021, na Base Naval do marinheiro em Fortaleza-CE, resultando em danos no ombro, quadril e pé direitos. Após o incidente, a Marinha do Brasil confirmou que as lesões foram consequência do trabalho militar e prestou apoio ao marinheiro em seu processo de reabilitação.
Com a dedicação e resiliência típicas de um marine, J.P.S está determinado a superar os desafios e retornar às suas funções a bordo. Sua coragem e comprometimento são exemplos inspiradores para toda a equipe militar que o rodeia, demonstrando a verdadeira essência do espírito de camaradagem e serviço. Juntos, eles enfrentarão as adversidades e seguirão em frente, honrando o legado de bravura e lealdade que define a vida de um marinheiro.
O drama do marinheiro I.S.S. e sua luta por justiça
Em 6 de janeiro de 2022, o marinheiro I.S.S., classificado como ‘Incapaz B1’ devido a fraturas no tornozelo, joelho e mão esquerdos, encontrava-se sob licença médica, após um acidente que o deixou gravemente ferido durante seu serviço militar na Marinha. No entanto, sua situação tomou um rumo inesperado quando foi desincorporado de forma arbitrária por seu comandante, sem qualquer respaldo médico ou apoio financeiro, deixando-o à própria sorte na vida civil.
Essa exclusão abrupta mergulhou o marinheiro em uma situação de extrema vulnerabilidade, agravada pelo falecimento de sua avó, com quem vivia e dependia financeiramente. Atualmente, ele cuida de uma tia doente e enfrenta dificuldades financeiras, contando apenas com a pensão deixada pela avó para sobreviver.
Impedido de retornar ao mercado de trabalho devido às sequelas do acidente e à sua exclusão da Marinha, o ex-marinheiro viu-se em um estado de abandono e desamparo, sem perspectivas de sustento ou recuperação. Foi nesse contexto de desespero que ele buscou ajuda junto à Associação de Militares SOS Caserna e ao Escritório Januário Advocacia, após recomendação do Presidente da associação, Sargento Raimundo Alves.
Com o apoio dessas instituições, o ex-marinheiro deu início a uma batalha legal em busca de justiça. O processo foi encaminhado para a 11ª Vara Federal da Bahia, onde passou por uma avaliação médica pericial que confirmou sua incapacidade temporária e a necessidade urgente de cuidados especializados.
Em 16 de junho de 2024, a sentença proferida pelo Juiz Federal Saulo José Casali Bahia determinou a reintegração do marinheiro às fileiras da Marinha do Brasil, na condição de adido, restabelecendo sua remuneração mensal e garantindo-lhe todos os direitos legais. Além disso, a União foi condenada a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00, acrescidos de juros e correção monetária.
Essa decisão representa uma vitória para o marinheiro I.S.S. e um passo importante em sua jornada de recuperação e justiça após enfrentar adversidades e injustiças. Sua história destaca a importância de lutar pelos direitos dos militares e daqueles que, como ele, enfrentam desafios e obstáculos em busca de reconhecimento e amparo.
Fonte: © Direto News