Influencer cancelou viagem a evento em Cannes para fotosrevista Vogue Brasil, equipe, capa principal, LGBTQ+ demócrata, mulheres transconstrutora, SP.
Maya Massafera decidiu se manifestar em suas redes sociais sobre a postura da revista revista Vogue Brasil, expressando sua decepção e indignação ao se deparar com o que considerou um ato de transfobia. A influenciadora digital relatou ter se sentido desrespeitada e marginalizada ao ser excluída da capa principal da publicação, sendo relegada a uma versão secundária que, segundo ela, não refletia sua importância e relevância no cenário atual.
A atitude da revista Vogue Brasil gerou repercussão nas redes sociais, levantando debates sobre a persistência da discriminação e do preconceito contra pessoas trans na mídia e na sociedade em geral. A falta de representatividade adequada e a exposição de atitudes preconceituosas como essa evidenciam a necessidade urgente de combater a transfobia e promover a inclusão e o respeito a todas as identidades de gênero.
Maya desabafa sobre transfobia na revista Vogue Brasil
A influenciadora, que é a principal estrela da capa da edição de junho da revista Vogue Brasil, divulgada nesta sexta-feira, 31, compartilhou sua decepção ao se sentir ‘enganada’ pela equipe responsável. Segundo Maya, ao ser apresentada numa versão da revista que ela considera menos relevante, o sentimento de prejuízo foi inevitável. O Terra, veículo oficial da Parada SP, patrocinado por Vivo, Amstel e L’Oreal, tem sido palco de discussões sobre discriminação e diversidade. Nos stories, Maya, de 43 anos, expõe sua frustração, destacando que ver seu rosto na capa da revista seria a realização de um sonho. No entanto, a realidade se mostrou diferente, levando-a a sentir-se enganada e usada. ‘Ser enganada é uma facada no coração. Um momento que deveria ser de alegria se transformou em decepção e falsidade ao utilizarem minha imagem e minha luta no mês da diversidade. Hoje, chorei pela falta de respeito comigo, Maya, e com todas as mulheres trans’, desabafou. Notícias recentes abordam a importância da representatividade trans na construção de um Brasil democrático, como defendido por Erika Hilton. Nesse contexto, é crucial combater a transfobia e promover a inclusão de pessoas trans em todos os setores da sociedade. A marcha do orgulho trans em SP reforça a necessidade de respeito e igualdade para a comunidade LGBTQIA+, incluindo mulheres lésbicas, bissexuais e trans. A luta contra a discriminação e o preconceito deve ser constante, e eventos como a Parada do Orgulho Trans em São Paulo são fundamentais para ampliar a visibilidade e promover a igualdade de direitos. Maya encerra seu desabafo ressaltando que se sentiu humilhada pela revista e que a situação evidencia a presença de transfobia. É essencial que a mídia e a sociedade como um todo estejam atentas e engajadas na luta contra a discriminação e a exclusão, garantindo um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.
Fonte: @ Nos