Meta: Educação escolar indígena de qualidade, respeitando os direitos educacionais, com ações do MEC e investimentos relevantes.
Nesta sexta-feira, 19 de abril, o Brasil comemora o Dia dos Povos Indígenas, destacando a importância da preservação da cultura e dos direitos educativos dessas comunidades. Em apoio a essa celebração, o Ministério da Educação (MEC) divulgou a cartilha ‘Educação Escolar Indígena – Programas, Ações e Iniciativas do MEC na Materialização de Direitos Educacionais aos Povos Indígenas’, enfatizando a relevância da educação escolar indígena para a valorização da diversidade cultural do país.
A promoção da educação escolar de indígenas é fundamental para garantir o acesso equitativo ao ensino para povos originários e respeitar os direitos educativos indígenas. A valorização da educação escolar indígena contribui não apenas para o fortalecimento das identidades culturais, mas também para a construção de uma sociedade mais inclusiva e plural.
Educação Escolar Indígena: Direitos Educacionais e Investimentos Importantes
No cenário da educação escolar de indígenas no Brasil, o Ministério da Educação tem se destacado por suas iniciativas em prol do fortalecimento dessa modalidade educacional. A atual gestão do MEC vem trabalhando ativamente na condução de programas, ações e iniciativas que visam assegurar o direito a uma educação escolar indígena de qualidade, atendendo às necessidades das comunidades e promovendo a valorização de seus aspectos étnicos, culturais, linguísticos e territoriais.
Para efetivar essa pauta, o Ministério conta com a Diretoria de Educação Escolar Indígena, inserida na estrutura da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi). Projetando o futuro, em 2024, prevê-se um crescimento significativo nos investimentos destinados a essa área vital.
Um dos marcos desse apoio financeiro é o aumento do fator de ponderação para alunos indígenas no Fundeb, o que resulta em um acréscimo de mais de R$ 1.000 nas matrículas da educação escolar indígena. Ademais, houve um reajuste de 15% nos repasses da complementação da União aos municípios com matrículas indígenas, sinalizando um compromisso real com os direitos educativos indígenas.
Dentre as diversas ações do MEC nesse campo, destacam-se a formação de educadores, a melhoria da infraestrutura escolar, a construção de novas escolas e o estímulo à participação social. O objetivo principal é concretizar uma educação escolar indígena realmente diferenciada, específica, bilíngue/multilíngue e intercultural, em conformidade com os marcos legais e pedagógicos da área.
Outro avanço importante é o lançamento em breve da Política Nacional da Educação Escolar Indígena, que visa enaltecer a cultura, a identidade, as línguas e as especificidades da educação indígena. Recentemente, o MEC publicou duas portarias fundamentais para essa modalidade educacional.
A primeira delas, a Portaria nº 28/2024, criou a Comissão Nacional de Avaliação e Apoio à Produção de Material Didático e Literário Indígena (Capema), com o intuito de assessorar o MEC na formulação e acompanhamento de políticas educacionais voltadas para a alfabetização, letramento e numeramento de estudantes indígenas, bem como na formação de professores e gestores.
Já a Portaria nº 350/2024 instituiu um Grupo de Trabalho (GT) para subsidiar a criação e implementação da Universidade Indígena. O GT terá a responsabilidade de realizar debates, estudos técnicos e análises referentes à viabilidade da universidade, contribuindo assim para o avanço e fortalecimento da educação escolar indígena no país.
Fonte: © MEC GOV.br