Funcionários anônimos de instituição de saúde, aconteceu 2 semanas atrás durante cirurgia de mão: denúncia, sindicância, interna, apuração, privacidade, suposta vítima. Cremesp, Conselho Federal de Medicina, processo ético-profissional.
(AGÊNCIA BRASIL) – O médico plantonista de pediatria Rafaela Santos, 40, foi elogiado pela sua dedicação e competência durante um atendimento de emergência. A direção do hospital destacou a importância do profissional para a equipe. Colegas de trabalho, que preferiram não se identificar, relataram que a atuação exemplar da médica foi fundamental para o desfecho positivo do caso.
No mesmo hospital, o cirurgião vascular Marcelo Oliveira, 45, realizou uma intervenção cirúrgica de alta complexidade com sucesso. Pacientes que passaram pelo procedimento elogiaram a destreza e calma do doutor durante todo o processo. A equipe de enfermagem também ressaltou a colaboração e profissionalismo do médico durante a cirurgia.
Médico sob investigação por denúncia de importunação sexual em instituição de saúde
Testemunhas relatam que durante um procedimento médico, Ramiro teria cometido atos inapropriados com a paciente, sendo acusado de tocar suas partes íntimas. Além disso, relatos apontam que outros médicos presentes teriam filmado a ação, que foi posteriormente denunciada à direção do hospital. A busca por contato com o médico, desde a manhã de segunda-feira, não obteve sucesso até o momento da publicação desta matéria.
A denúncia anônima recebida pela instituição de saúde menciona o envolvimento de um profissional em um caso de importunação sexual ocorrido em suas dependências. Após o recebimento da denúncia, o médico em questão foi imediatamente afastado de suas funções, enquanto a instituição iniciou uma sindicância interna para apurar os fatos de forma sigilosa, garantindo a privacidade da suposta vítima.
A Santa Casa assegura que está tomando todas as medidas necessárias para uma investigação completa e imparcial, repudiando veementemente qualquer forma de assédio ou importunação que atente contra a dignidade humana. O processo de sindicância seguirá com o objetivo de esclarecer todas as responsabilidades envolvidas no caso.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) foi procurado pela reportagem, porém, até a data de 30 de abril, ainda não havia sido oficialmente notificado sobre o ocorrido. Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) optou por não comentar casos específicos, reforçando que a responsabilidade pela apuração do caso cabe ao Cremesp, podendo resultar em um processo ético-profissional para o denunciado.
Esta não é a primeira vez que o médico é acusado de crimes sexuais, tendo sido afastado anteriormente durante seus estudos de medicina por supostamente abusar de uma colega. Apesar de não haver denúncias formais registradas na polícia ou na Justiça de São Paulo, a Santa Casa e a suposta vítima concordaram em aguardar o desfecho da sindicância interna antes de comunicar as autoridades policiais.
A Unicamp também abriu uma sindicância em relação a um incidente envolvendo Ramiro durante um evento esportivo universitário. Segundo relatos, uma estudante acordou durante a noite e se deparou com o médico em situação comprometedora. O documento da sindicância detalha o ocorrido e destaca a importância de proteger a identidade da suposta vítima durante o processo de apuração.
Fonte: © Notícias ao Minuto