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No TJ-GO, cinco policiais militares e dois coronéis da Bope, na Base Aérea de Anápolis, foram acusados pelo MPGO de torturar um major com varas, madeira e aços durante o 12º Curso do Bope. Ele sofreu lesões neurológicas graves, rupturas tecidas musculares e está em estado grave. Famílias denunciaram tortura psicológica. Os feridos foram levados ao Hospital de Urgências de Anápolis, Santa Mônica e Anis Rassi, Goiânia. Equipe médica de Comando de Saúde assessorou. Lesões causadas por pandemia de coronavírus complicaram recuperação, com sequelas que exigem fisioterapia pulmonar e motora. 30% das renais e forças nas brancos e pernas comprometidas.
Em São Paulo, SP, o Tribunal de Justiça de Goiás decidiu tornar réus sete militares sob a acusação de torturar um major durante um treinamento do Bope, o Batalhão de Operações Especiais. O caso, ocorrido em outubro de 2021, chocou a opinião pública e levantou questionamentos sobre a conduta dos militares envolvidos.
As ações dos militares em questão foram duramente criticadas, levando a uma investigação minuciosa por parte das autoridades. A conduta dos agentes das forças armadas deve estar sempre em conformidade com a lei e os princípios éticos que regem a profissão. A justiça precisa ser feita para garantir que casos de abuso de poder como esse não se repitam no futuro.
Investigação sobre tortura de major por militares é acolhida pela Justiça
A denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás resultou na decisão da Justiça de tornar réus cinco policiais militares e dois coronéis. Os agentes da PM goiana são acusados de torturar o major com varadas, pedaços de madeira e açoites, além de tortura psicológica, durante três dias consecutivos no 12º Curso do Bope, realizado na Base Aérea de Anápolis. Os réus esconderam a tortura dos familiares do major, criando uma narrativa falsa sobre sua hospitalização devido a uma infecção provocada pelo coronavírus, em meio à pandemia que assolava o país na época.
Transferência do major para tratamento médico gera polêmica
Os militares envolvidos na tortura do major buscaram encobrir seus atos transferindo-o para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, onde um dos médicos que o atendeu durante o treinamento estava lotado. Essa ação, segundo a denúncia do Ministério Público, tinha o objetivo de abafar o caso e dificultar a identificação das marcas da tortura. A família do major só foi informada da internação no dia seguinte, e a esposa enfrentou obstáculos ao tentar visitar o marido.
Sequelas e desdobramentos do caso de tortura envolvendo militares
O major, vítima da violência dos militares, sofreu graves consequências físicas, incluindo lesões neurológicas e musculares, que o levaram a ser internado em estado gravíssimo no Hospital de Urgências de Anápolis. Após uma batalha para transferi-lo para o Hospital Anis Rassi, em Goiânia, o major enfrentou dias de recuperação e ficou com sequelas que exigem fisioterapia pulmonar e motora. Com 30% de suas funções renais comprometidas e perda de força nos braços e pernas, o major enfrenta um longo caminho de reabilitação devido às agressões sofridas.
Fonte: © Notícias ao Minuto