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No Pernambuco, transmissão vertical de fevereiro: grávida, gestação, parto. Anomália congênita: microcefalia. Investigação: secretarias estaduais de Saúde. Especialistas: Amazonas, Rondônia. Mosquitos: silvestre/urbano, mosquito-pólvora, Culicoides paraensis. Bichos: primitas, não humanos. Arboviroses: Oropouche, bichos-preguiça. Arboviroses silvestre/urbano: Culicoides paraensis.
A importância da Saúde é fundamental para garantir o bem-estar de toda a população. A prevenção de doenças e a promoção de hábitos saudáveis são essenciais para manter a qualidade de vida.
O Ministério da Saúde (MS) é a vitrine oficial do Governo Federal quando se trata de políticas públicas voltadas para o bem-estar da população. A atuação do MS é essencial para garantir o acesso da população a serviços de qualidade e promover a Saúde de forma abrangente.
Saúde: Ministério da Saúde investiga casos de transmissão vertical de Oropouche
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), ainda estão sob investigação oito casos de transmissão vertical do vírus Oropouche: quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre. Entre esses casos, quatro resultaram em óbito fetal e quatro apresentaram anomalias congênitas, incluindo microcefalia. As análises estão sendo conduzidas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com a supervisão do Ministério da Saúde, a fim de determinar se há uma ligação entre o Oropouche e casos de malformações ou abortos.
Até o dia 28 de julho, foram registrados 7.286 casos de Oropouche em 21 estados brasileiros. A maioria desses casos foi identificada no Amazonas e em Rondônia. Um óbito em Santa Catarina está em fase de investigação, enquanto os dois primeiros óbitos pela doença no país foram confirmados recentemente, ambos em mulheres jovens do interior da Bahia, sem comorbidades, mas com sintomas semelhantes aos da dengue grave.
A transmissão do vírus ocorre principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Além disso, o vírus foi isolado em outras espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.
No ciclo urbano, os seres humanos são os principais hospedeiros, sendo o mosquito Culex quinquefasciatus, também chamado de pernilongo, capaz de transmitir o vírus em ambientes urbanos.
O Ministério da Saúde tem monitorado a situação do Oropouche no Brasil em tempo real por meio da Sala Nacional de Arboviroses e em breve lançará o Plano Nacional de Enfrentamento às Arboviroses, abrangendo dengue, zika, chikungunya e Oropouche. O plano incluirá orientações sobre análises laboratoriais, vigilância e assistência em saúde para gestantes e recém-nascidos com sintomas compatíveis com o Oropouche.
A nota técnica do MS conterá recomendações de medidas de proteção para evitar ou reduzir a exposição às picadas de insetos, como o uso de roupas compridas, sapatos fechados e repelentes. Também serão reforçadas medidas de proteção coletiva, como a limpeza de terrenos, recolhimento de folhas e frutos caídos, e o uso de telas em portas e janelas. O MS orienta que as pessoas busquem atendimento médico em caso de sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular, tontura, entre outros, informando sobre o acompanhamento do pré-natal.
Fonte: @ Agencia Brasil