Prevenir transmissão isolada de vírus: ativa vigilância em Saúde, Ambiente. Detectar mentiras antivacina, altas/baixas temperaturas, coberturas vacinais. Alterações: densidade hospedeiros/vetores, surtos, estratégia busca. Prevenir transmissão potencial: detectar, alterar, campanhas, mentiras, temperaturas, coberturas.
Frente ao mais recente surgimento de dois casos isolados de febre amarela na região da fronteira entre São Paulo e Minas Gerais, o Ministério da Saúde emitiu um comunicado neste domingo (28) recomendando a ampliação das medidas de monitoramento e vacinação nas zonas com circulação ativa do agente causador da febre amarela.
Por outro lado, vale ressaltar que tais procedimentos específicos de prevenção não são aplicados de forma generalizada, uma vez que a cobertura vacinal e a vigilância epidemiológica necessitam de constante atualização e adaptação às condições locais.
Intensificação da Vigilância em Saúde para Prevenir Surtos de Febre Amarela
Uma ação fundamental para evitar futuros surtos de febre amarela é a rápida comunicação de casos suspeitos, garantindo a pronta execução de respostas necessárias. A nota informativa conjunta dos departamentos de Doenças Transmissíveis, de Emergências em Saúde Pública e do Programa Nacional de Imunizações, ligados à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, destaca a importância de tal ação.
Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, a vacina contra a febre amarela está disponível no SUS para todas as idades e é a melhor forma de prevenção. As campanhas antivacina, propagadoras de mentiras, têm diminuído a cobertura vacinal, um fato preocupante que afeta não só a prevenção da Covid, mas também da febre amarela.
A febre amarela, com sua alta letalidade, tem sido motivo de preocupação recente, com quatro casos registrados nos últimos seis meses no Brasil. A doença, com ocorrência sazonal entre dezembro e maio, encontra condições favoráveis para surtos em locais com alta densidade de vetores e hospedeiros, baixas coberturas vacinais e altas temperaturas.
Regiões fora da área endêmica, como o Centro-Oeste e Sudeste, têm enfrentado reemergências da febre amarela desde 2014, totalizando 2.304 casos e 790 óbitos até 2023. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde recomenda a intensificação da vigilância e imunização, com a busca ativa de não vacinados e a notificação de adoecimento em macacos.
Para auxiliar as ações de combate à doença, foram disponibilizadas 150 mil doses extras da vacina no estado de São Paulo, com acesso livre nas unidades de saúde e equipes de apoio para investigações epidemiológicas. A estratégia da busca ativa é essencial para garantir a proteção da população e evitar novos surtos de febre amarela.
Fonte: @ Ministério da Saúde