Mortes infantis: bebê de 6 meses é primeira vítima grave em três anos. Gravidas aos três meses, crianças pequenas, primeiro ano, susceptíveis a infecções, ondas de picos, menos susceptíveis, menos infecções.
A recomendação da ministra da Saúde, Nísia Trindade, é clara: a vacinação contra a coqueluche é essencial para proteger grávidas e crianças. A triste notícia da morte de um bebê de 6 meses em Londrina, no Paraná, na semana passada, ressalta a urgência de prevenir a propagação da coqueluche.
A tosse comprida característica da doença infecciosa respiratória pode ser devastadora, especialmente para os mais vulneráveis. Portanto, a conscientização e a imunização são medidas cruciais para combater a coqueluche e garantir a saúde de toda a população.
A coqueluche e sua gravidade
A coqueluche, também conhecida como ‘tosse comprida’, é uma doença infecciosa respiratória que preocupa especialmente quando acomete crianças pequenas, principalmente bebês no primeiro ano de vida. A ministra da Saúde destacou a importância da vacinação para prevenir a doença, enfatizando a necessidade de vigilância constante em relação a qualquer agravo de saúde.
A transmissão e os sintomas da coqueluche
A transmissão da coqueluche ocorre principalmente pelo contato direto com uma pessoa infectada, por meio de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas incluem febre, mal-estar, coriza e tosse seca, podendo ser intensa. Na criança pequena, a doença se manifesta com uma respiração característica, como um guincho ou falta de ar.
A prevenção e a vacinação contra a coqueluche
A vacinação contra a coqueluche é fundamental para prevenir a doença. O esquema vacinal primário para bebês inclui três doses da vacina pentavalente, que protege também contra difteria, tétano, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade. Gestantes e puérperas também podem receber a vacina para proteger tanto a si mesmas quanto o bebê.
O aumento de casos e as ondas de picos da coqueluche
A coqueluche costuma ter ondas de picos de prevalência a cada cinco a sete anos, com agravamento da situação em crianças pequenas. No entanto, a pandemia de covid-19 contribuiu para uma redução nas infecções, devido ao distanciamento social e outras medidas de proteção. O aumento recente de casos é atribuído a mutações na cepa da bactéria causadora da doença e à cobertura vacinal infantil não ideal.
A importância da imunidade e da vacinação
A imunidade contra a coqueluche não é duradoura, o que leva ao surgimento de novos picos de infecção de tempos em tempos. Por isso, é essencial manter a vacinação em dia, tanto para crianças quanto para gestantes e puérperas. A vacinação faz parte do Programa Nacional de Imunizações e é uma medida eficaz para prevenir a propagação da doença.
Fonte: @ Agencia Brasil