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Iniciativa coleta dados para promover desenvolvimento socioterritorial, destacando iniciativas locais de civil society organizations em áreas urbanas e rurais, mapas de potencialidades, saúde, educação, meio ambiente, cultura, religião, habitação, direitos humanos, associações e entidades produtoras rurais, comercios locais. Territórios periféricos incluídos. (148 caracteres)
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou no último final de semana, no Rio de Janeiro, o Mapa de Potencialidades das Regiões Periféricas, destacando os recursos e oportunidades existentes nessas áreas.
Esse Mapa de Potencialidades é uma valiosa ferramenta de mapeamento que pode ser acessada através de um geoportal interativo, permitindo aos usuários explorar de forma dinâmica e visual as informações sobre as comunidades periféricas e seus pontos fortes.
Explorando o Mapa de Potencialidades nas Periferias
Uma iniciativa revolucionária concebida pela Assessoria de Saúde nos Territórios do Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz, o Mapa de Potencialidades é uma ferramenta de mapeamento inovadora que visa fornecer suporte à formulação de políticas públicas e ao fortalecimento de ações em territórios periféricos. Esse geoportal interativo reúne dados coletados e sistematizados para oferecer uma visão abrangente e detalhada das necessidades e potencialidades das comunidades periféricas.
Durante o Primeiro Encontro Nacional de Observatórios de Saúde nos Territórios de Periferia, realizado na cidade do Rio de Janeiro até este domingo (23), o Mapa de Potencialidades foi oficialmente lançado. A ministra presente no evento enfatizou o compromisso do ministério em colaborar estreitamente com as organizações da sociedade civil atuantes nas periferias, com o intuito de promover políticas de saúde mais eficazes.
‘Todas as iniciativas dos participantes contribuem significativamente para a promoção da saúde. Continuaremos nosso trabalho incansável nessa direção, sempre buscando aprimorar nossas ações. Após o encontro, faremos uma avaliação minuciosa dos resultados alcançados na área da saúde’, destacou a ministra. Ela ressaltou a importância de considerar as questões culturais e sociais no âmbito da saúde, citando a cultura ativa e criativa, exemplificada pelo movimento hip hop, como um elemento essencial nesse contexto.
O Mapa de Potencialidades é uma verdadeira radiografia das periferias, reunindo informações detalhadas de mais de 10 mil comunidades periféricas em todo o território brasileiro. Por meio desse mapa, os usuários têm acesso a uma ampla gama de empreendimentos periféricos nas áreas de saúde, assistência social, educação e pesquisa, meio ambiente e proteção animal, cultura e recreação, religião, habitação, desenvolvimento e defesa de direitos humanos, associações patronais, profissionais e entidades de produtores rurais, bem como comércios locais.
O mapeamento das periferias complementa o mapa de organizações da sociedade civil atuantes nos territórios periféricos, desenvolvido no âmbito do Programa Periferia Viva. Segundo Valcler Fernandes, assessor especial para a Saúde nos Territórios de Periferia do Ministério da Saúde, essa iniciativa possibilitará que as comunidades conheçam melhor os recursos disponíveis em seus entornos, muitas vezes desconhecidos até mesmo pelos residentes locais.
O próximo passo do projeto é expandir o mapeamento para incluir terras quilombolas, terras indígenas e territórios rurais, abrangendo diferentes ecossistemas de forma integrada com o mapa colaborativo de participação social. Essa abordagem visa fornecer informações relevantes e úteis, adaptadas às necessidades específicas de cada usuário, contribuindo assim para o desenvolvimento e fortalecimento das comunidades.
Durante o evento, o Ministério da Saúde também lançou um canal exclusivo no WhatsApp, destinado ao envio de informações especializadas sobre saúde nas periferias urbanas e rurais. Esse canal tem como objetivo facilitar o diálogo com líderes comunitários e multiplicadores, disponibilizando conteúdos adequados à diversidade e realidade das comunidades atendidas. A iniciativa visa promover uma maior interação e troca de conhecimentos, fortalecendo assim as ações de saúde nos territórios periféricos.
Fonte: @ Ministério da Saúde