Desde março, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, está detido acusado de liderar a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. STF, Ministro Alexandre de Moraes, investiga. Polícia Federal, PGR, Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, investigam. Gestão Barbosa (2015-2019), TCE, deputado federal Chiquinho, Brazão, implicados. Crimes: impunidade, corrupção, obstrução, tráfico, fraudes. Divisão de Homicídios, organizações criminosas.
Em Brasília, o ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal) está tomando medidas importantes. Recentemente, Moraes determinou a intimação do delegado e ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. A ação faz parte de um desdobramento das investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, ocorrida em março de 2018.
Além disso, o ministro Moraes também encarregou uma equipe especial para acompanhar de perto o desenrolar desse caso tão emblemático. Sua atuação firme e determinada tem sido fundamental para garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados. A sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos positivos nesse processo, sob a liderança do ministro Moraes.
Supremo Tribunal Federal (STF) designou Alexandre de Moraes para investigar Rivaldo Barbosa
Em determinação proferida nesta segunda-feira (27), o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou que o oficial de Justiça encarregue-se de intimar o delegado por meio de seu advogado, a fim de que ele seja ouvido pela Polícia Federal. A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou denúncia em 7 de maio no STF.
A operação que culminou nas prisões foi realizada em colaboração com a PGR e o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. A ação contou ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
No decorrer do inquérito, a Polícia Federal utilizou informações de casos e eventos anteriores para concluir que a atuação de Rivaldo Barbosa estabeleceu uma organização criminosa dentro da Polícia Civil, suspeita de praticar crimes diversos, como corrupção, obstrução de justiça, tráfico de influência, fraudes processuais e abuso de autoridade.
Os investigadores focaram especialmente no período de 2015 a 2019, durante a gestão de Barbosa, apontado como suspeito de ter planejado os homicídios em conjunto com os irmãos Chiquinho Brazão, atual deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio.
De acordo com informações contidas em relatório da Polícia Federal sobre os assassinatos, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, sob a liderança de Rivaldo Barbosa, transformou-se em um ambiente propício para que organizações criminosas de diversas naturezas encontrassem ali um refúgio para a prática impune de crimes.
O delegado assumiu a direção da Divisão de Homicídios em outubro de 2015 e permaneceu até março de 2018, quando foi nomeado chefe da Polícia Civil, posição que ocupou até 2019, com o término da intervenção federal no Rio de Janeiro.
Fonte: © Notícias ao Minuto