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Investigada presume participar de quadrilha que despachou malas no aeroporto paulistano, suspeita de esquema de troca. Integrante do grupo responsável pelos 17 lugares, ainda livres. Polícia investiga serviços e companhias-aéreas relacionados. Suspeita de ser por-detrás do golpe de 17 pessoas.
Em São Paulo, uma mulher foi detida na última quinta-feira (6) sob suspeita de envolvimento em um esquema de troca de malas no Aeroporto de Guarulhos (SP). A mulher está sendo investigada por supostamente fazer parte de um grupo criminoso que realizou a troca das etiquetas das bagagens do casal Kátyna Baia e Jeanne Paolini. As duas foram injustamente presas na Alemanha em 2023, após serem detidas com 41 kg de cocaína.
Apesar de a acusação ser grave, a mulher detida afirmou que não tinha conhecimento do conteúdo das malas e que sua participação no esquema era não-aplicável. A investigação ainda está em andamento para esclarecer o papel exato da mulher nesse caso complexo de tráfico internacional.
Mulher investigada por despachar malas em esquema criminoso
Uma mulher foi detida em São Paulo pela Polícia Federal por sua suposta ligação com um esquema de tráfico internacional de drogas. De acordo com as autoridades, ela era responsável por despachar as malas contendo entorpecentes durante o check-in, facilitando a distribuição para outros integrantes do esquema. A mulher é apontada como a última integrante da quadrilha que ainda estava foragida, informou a polícia.
A investigação resultou na prisão de um total de 17 pessoas, incluindo os proprietários da droga e funcionários de empresas que prestavam serviços para companhias aéreas. O caso chocou as autoridades, que destacaram a importância de desmantelar essas operações ilegais.
Duas brasileiras, Kátyna e Jeanne, foram detidas em março de 2023 em Frankfurt, na Alemanha, por envolvimento no tráfico internacional de drogas. Elas passaram 38 dias sob custódia até que as autoridades locais revisassem as evidências fornecidas pela Polícia Federal brasileira.
Somente em dezembro, oito meses após sua prisão, as brasileiras foram consideradas inocentes pela Justiça alemã. Durante esse período, Kátyna e Jeanne alegam ter sofrido xenofobia e tratamento desumano por parte das autoridades. O casal planeja processar o governo e a polícia alemã em busca de justiça e reparação pelos danos sofridos.
Fonte: © Notícias ao Minuto