Segundo a polícia, Júlia Andrade queria matar Luiz Ormond em Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro, para roubar. Últimos momentos: prédio avançado em decomposição, necropsia, laudo: pequena quantidade de xocolate líquido, medicamento controlado, analgésico forte, farmácia. Testemunha, investigações; extremo frio.
Uma mulher está sendo investigada por um crime chocante: o envenenamento do namorado e a convivência com o corpo da vítima em seu apartamento por vários dias. O triste incidente ocorreu no bairro do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O corpo de Luiz Marcelo Antônio Ormond foi descoberto em avançado estado de decomposição, despertando a curiosidade dos vizinhos, que prontamente chamaram por ajuda.
A acusada de cometer esse ato terrível, que chocou a comunidade local, será submetida a interrogatório para esclarecer os detalhes do crime. A relação entre a suspeita e a vítima ainda é um mistério, deixando todos perplexos com a trágica situação. A justiça agora busca respostas para entender o que levou essa mulher a cometer um ato tão brutal.
Mulher suspeita de envenenar namorado é a principal acusada
Uma mulher suspeita de envenenar seu namorado foi identificada como a principal acusada no caso que chocou moradores do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. As imagens do circuito interno do prédio revelaram os últimos momentos do casal juntos, antes da trágica morte do empresário Ormond. A mulher, identificada como Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, foi vista acompanhando Ormond no elevador, onde ele aparece visivelmente debilitado.
Júlia é apontada como a principal suspeita do crime, com a polícia alegando que ela teria planejado o envenenamento de seu namorado. Além disso, as investigações sugerem que ela conviveu com o cadáver nos dias que se seguiram à morte de Ormond, com a intenção de roubar seus pertences. No entanto, Júlia nega as acusações e afirma que foi vítima de uma armadilha.
O laudo da necropsia revelou que a morte do empresário ocorreu entre três e seis dias antes de seu corpo ser descoberto em avançado estado de decomposição. Apesar disso, a causa exata da morte ainda não foi determinada, embora tenha sido identificada uma pequena quantidade de líquido achocolatado em seu sistema digestivo. A polícia acredita que o brigadeirão envenenado encontrado no elevador pode estar ligado ao caso.
Durante as investigações, foi descoberto que Júlia havia adquirido um analgésico forte em uma farmácia dias antes da morte de Ormond. O medicamento foi encontrado na cena do crime, levantando suspeitas sobre seu envolvimento. Além disso, testemunhas relataram que a mulher agiu com extrema frieza durante os dias em que conviveu com o cadáver de seu namorado, realizando atividades cotidianas como se nada tivesse acontecido.
O delegado responsável pelo caso, Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo), descreveu o comportamento de Júlia como aberrante, destacando sua aparente indiferença diante da situação. Outros indícios apontam para a possível participação de uma terceira pessoa, identificada como Suyane Breschak, que teria conexões com práticas esotéricas. As investigações continuam em andamento para esclarecer os detalhes desse misterioso e perturbador caso.
Fonte: @ Hugo Gloss