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COVID-19: Mulheres desenvolvem sintomas crônicos e sequelas 67% mais frequentemente do que homens. Fatores de risco: idade, sexo, comorbidades subjacentes, história de internamento hospitalar, suplementação de oxigênio, infecção grave, manutenção de inflamação, fatores desconhecidos. Longos sintomas crônicos de COVID-19 podem incluir sintomas de risco como dificuldade respiratória, de oxigênio e infecção crônica.
As mulheres têm desempenhado um papel fundamental no enfrentamento da pandemia de COVID-19, seja como profissionais da saúde na linha de frente ou como cuidadoras em suas comunidades. A atenção à saúde das mulheres durante e após a infecção pelo vírus é crucial para garantir que possam se recuperar plenamente e retomar suas vidas.
É importante lembrar que as pacientes do sexo feminino podem enfrentar desafios únicos ao lidar com a COVID longa, exigindo um cuidado especializado e personalizado. A compreensão das necessidades específicas das mulheres afetadas pela doença é essencial para promover uma recuperação completa e duradoura.
Mulheres e a COVID longa: fatores de risco e sintomas crônicos
Alguns estudos científicos recentes têm destacado que mulheres podem estar mais suscetíveis a desenvolver um quadro de COVID longa. Pacientes do sexo feminino, especialmente entre 50 e 60 anos, apresentam um risco significativamente maior, cerca de 67%, em comparação com os pacientes do sexo masculino, conforme apontado em uma pesquisa publicada na revista SAGE open medicine.
Além do gênero feminino e da faixa etária, outros fatores de risco para a COVID longa incluem a gravidade da infecção inicial, comorbidades subjacentes como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, histórico de internamento hospitalar e suplementação de oxigênio. O tabagismo, alcoolismo e a falta de imunização completa também aumentam a probabilidade de desenvolver sintomas crônicos da doença.
Os sintomas da COVID longa podem se manifestar de diversas formas, afetando pacientes que tiveram desde quadros leves até graves de infecção. Entre os mais comuns estão a síndrome da fadiga crônica, perda de memória, dificuldade de concentração, dores musculares e articulares, dor de cabeça e distúrbios do sono. Esses sintomas estão relacionados à manutenção da inflamação no organismo, o que pode levar a um quadro crônico e variável de inflamação.
Para prevenir a COVID longa e suas possíveis sequelas, a vacinação é fundamental. A vacina Spikevax, produzida pela Moderna e atualizada para combater as variantes Ômicron XBB e outras cepas do SARS-CoV-2, já está disponível no Brasil. A imunização é essencial para proteger não apenas contra a infecção, mas também para reduzir os riscos de desenvolver sintomas prolongados da doença.
É importante que as mulheres, especialmente aquelas na faixa etária de 50 a 60 anos, estejam atentas aos sintomas da COVID longa e busquem acompanhamento médico adequado. Com a conscientização sobre os fatores de risco e a importância da vacinação, é possível reduzir os impactos da doença e garantir uma melhor qualidade de vida para todas as pacientes.
Fonte: @ Minha Vida