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Brasil tem um grande problema com jovens se isolando e cortando todo contato, terminologia: hikikomori, pequeno quarto, especial programas, isolamento voluntário, celas internas, minúsculas salas, Fábrica da Felicidade, neutras paredes, Experiential Learning, Youth Foundation, Azul, Recuperação Ceta-Baleia.
Recentemente, ‘Yuki Tanaka’, um jovem japonês, compartilhou sua experiência de hikikomori com um grupo de amigos. Ele descreveu como, de forma voluntária, decidiu se isolar do mundo exterior, passando seus dias em seu quarto escuro, longe de qualquer interação social. Para ele, o isolamento era uma forma de encontrar paz interior e refletir sobre sua vida.
Em contrapartida, muitas pessoas não entendem a escolha de Yuki e o rotulam como alguém que não tem nenhuma vontade de se integrar à sociedade. No entanto, para ele, o hikikomori era uma maneira de preservar sua saúde mental e encontrar conforto em sua solidão. Cada um tem sua própria jornada, e para Yuki, a solitude era sua aliada.
Explorando o conceito de hikikomori (isolamento, voluntário)
A única conexão com o mundo exterior em sua peculiar prisão eram os pequenos buracos nas portas, por onde a comida era entregue ocasionalmente. É uma situação que pode parecer estranha, mas há uma palavra que a explica: hikikomori. Este termo japonês descreve a escolha de se isolar do mundo, como Jin decidiu fazer. E Jin não está sozinha nessa decisão na Coreia do Sul, onde outros também optaram por um confinamento voluntário.
Esses indivíduos compartilham duas características fundamentais: são pais de jovens entre a adolescência e os trinta anos e participam de programas especiais que os mantêm confinados por um curto período em celas de isolamento. Nestes quartos minúsculos, sem acesso a celulares, eles buscam compreender melhor seus filhos que também se isolaram do mundo.
Jin, mãe de um jovem de 24 anos, e Park Han1-sil, mãe de um filho de 26 anos, decidiram participar desses programas para tentar entender as razões por trás do isolamento de seus filhos. Eles buscam melhorar a comunicação e encontrar maneiras de se conectar com seus entes queridos que se fecharam em seus quartos, recusando-se a interagir com o mundo exterior.
O confinamento voluntário proporciona a Jin e Park uma experiência única, permitindo-lhes ver a vida através dos olhos de seus filhos. Após o tempo passado nas celas, elas ganham clareza sobre a situação e reconhecem a importância de aceitar a individualidade de seus filhos.
Essas experiências são planejadas e realizadas nas salas da Fábrica da Felicidade, onde os participantes podem experimentar o isolamento em primeira mão. Financiado por organizações como a Korea Youth Foundation e o Blue Whale Recovery Center, o programa visa melhorar a comunicação entre pais e filhos, proporcionando uma compreensão mais profunda sobre o hikikomori.
Ao passar por um período de confinamento em salas que reproduzem celas de isolamento, os participantes têm a oportunidade de refletir sobre a importância da comunicação e do entendimento mútuo. A palavra-chave dessas experiências é hikikomori, um fenômeno que desafia as noções tradicionais de interação social e destaca a necessidade de compreensão e empatia.
Fonte: @ Minha Vida