Primeiro-ministro de Israel assume cargo interino devido a procedimento cirúrgico. O ministro da Justiça assumirá interinamente.
Netanyahu passará por uma intervenção cirúrgica para tratar de uma hérnia, de acordo com uma nota oficial de seu gabinete. A cirurgia foi agendada para este domingo, após a descoberta da condição durante um exame de rotina. Segundo a Reuters, o primeiro-ministro será totalmente sedado durante o procedimento.
Enquanto Netanyahu estiver em recuperação, o vice-primeiro-ministro e ministro da Justiça, Yariv Levin, assumirá o cargo de primeiro-ministro interino. Durante a ausência de Netanyahu, Levin exercerá as funções do chefe de governo, garantindo a continuidade das atividades do governo israelense.
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Netanyahu submetido a exame de rotina com implante de marca-passo
No ano passado, o primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, foi submetido a uma cirurgia para implante de marca-passo aos 73 anos. O procedimento foi realizado após um exame de rotina revelar a necessidade de intervenção médica para garantir a saúde do líder político.
Manifestações contra Netanyahu e pressão internacional
O afastamento temporário de Netanyahu para a cirurgia ocorreu em um momento de intensa pressão internacional e protestos internos contra sua gestão. No último sábado (30), manifestantes se reuniram em várias cidades de Israel, incluindo Tel Aviv, Jerusalém, Cesareia, Raanana e Herzliya, para exigir a libertação de reféns na Faixa de Gaza e a renúncia do primeiro-ministro.
Durante os protestos na rua Kaplan, em Jerusalém, os manifestantes também pediram a convocação de eleições gerais como forma de promover mudanças políticas no país. A pressão popular contra Netanyahu, combinada com a pressão internacional, tem aumentado a tensão política em Israel nos últimos meses.
Tribunal Internacional de Haia ordena medidas em Gaza
Na quinta-feira (28), o Tribunal Internacional de Haia emitiu uma ordem para que Israel garanta a entrega de ajuda humanitária para os palestinos na Faixa de Gaza. Além disso, o tribunal alertou para a importância de evitar violações dos direitos humanos no território em conflito.
O prazo estabelecido pelo Tribunal Internacional de Haia para que Israel cumpra as medidas exigidas é de um mês. A decisão do tribunal reflete a preocupação global com a situação na região e coloca pressão adicional sobre o governo de Netanyahu para agir de forma mais assertiva na questão do conflito israelo-palestino.
Fonte: © G1 – Globo Mundo