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“Netuno sofre movimento retrógrado em suas órbitas, inversão de direção na trajetória ocidental, laços de passagem pouco frequentes, meses depois, pela oposição. Essa é a processo de um planeta mais externo.”
Recentemente, Júpiter surpreendeu os astrônomos ao iniciar um movimento retrógrado, desviando-se de sua rota habitual para oeste no céu noturno, desafiando as expectativas dos estudiosos.
Esse movimento retrogrado de Júpiter deixou os cientistas perplexos, pois observar um planeta gigante como Júpiter indo em movimento contrário ao esperado é um fenômeno raro e fascinante no universo.
Netuno inicia movimento retrógrado em direção contrária
Agora, é a vez de Netuno realizar seu movimento retrógrado. Para a astronomia, o termo mais apropriado para descrever esse processo é ‘laço’ retrógrado. Durante sua trajetória, o planeta parece criar um laço no céu, um fenômeno interessante de se observar.
O movimento retrógrado de Marte foi capturado em imagens espaçadas, mostrando o ‘laço’ formado pelos planetas durante esse movimento. Essas imagens foram registradas em 2018, do final de abril até 5 de novembro. É fascinante observar como os planetas parecem se entrelaçar durante esse processo.
De acordo com o guia astronômico In-The-Sky.org, a inversão de direção de Netuno terá início às 6h19 de terça-feira. O planeta retomará sua órbita habitual em 7 de dezembro. Esse fenômeno de inversão de direção é algo que todos os planetas do Sistema Solar experimentam periodicamente.
Os planetas com órbitas mais externas, como Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, passam por esse processo poucos meses depois de terem passado pela oposição. A oposição ocorre quando os planetas estão do lado oposto do Sol em relação à Terra, que está entre os dois corpos celestes.
O movimento retrógrado dos planetas é uma ilusão causada pelo movimento da Terra em torno do Sol. À medida que a Terra orbita o Sol, nossa perspectiva muda, fazendo com que a posição aparente dos objetos celestes se altere no céu. Essa ilusão se sobrepõe ao movimento real dos planetas em direção leste através das constelações.
Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital e especialista em astronomia, explica que o movimento retrógrado dos planetas é apenas uma ilusão causada pela perspectiva da Terra em relação aos planetas. A Terra ultrapassa Netuno a cada aproximadamente 13 meses, fazendo com que o planeta pareça se mover em direção contrária por um período.
Netuno e o movimento retrógrado: um fenômeno fascinante
O movimento retrógrado de Netuno é um espetáculo astronômico que nos lembra da complexidade do universo. Durante esse processo, o planeta parece desafiar as leis da física, movendo-se em direção contrária ao seu curso habitual.
Observar o ‘laço’ retrógrado de Netuno é uma experiência única, que nos faz refletir sobre a natureza cíclica do cosmos. As imagens capturadas em 2018 mostram claramente esse fenômeno, revelando a dança celestial dos planetas durante o movimento retrógrado.
Segundo o guia astronômico In-The-Sky.org, a inversão de direção de Netuno terá início em breve, marcando o início de um novo ciclo para o planeta. Esse fenômeno, que ocorre periodicamente em todos os planetas do Sistema Solar, é um lembrete da constante mudança e evolução do universo.
Os planetas com órbitas mais externas, como Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, passam por esse processo algumas semanas após a oposição. A oposição, que ocorre quando os planetas estão do lado oposto do Sol em relação à Terra, é um momento crucial no ciclo dos planetas.
O movimento retrógrado dos planetas é uma ilusão de ótica causada pelo movimento da Terra em torno do Sol. Essa ilusão, que se manifesta como um movimento contrário dos planetas no céu, é um lembrete da relatividade da nossa perspectiva no universo.
Marcelo Zurita, especialista em astronomia, destaca que o movimento retrógrado dos planetas é um fenômeno fascinante que nos desafia a repensar nossa compreensão do cosmos. A Terra e os planetas estão em constante movimento, criando um espetáculo celestial que nos conecta com as maravilhas do universo.
Fonte: @Olhar Digital