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Documento europeu amplia avaliação de entidades, incluindo IMC e outros sinalmente: relação cintura-quadril, adiposidade total, circunferências abdominal e pessoas europeias, precisos parâmetros de saúde ameaçados, condições médicas funcionais ou psicológicas.
A obesidade é uma questão de saúde pública que atinge uma proporção alarmante da população mundial, com impactos significativos na qualidade de vida e na saúde dos indivíduos. A necessidade de abordagens inovadoras e eficazes para lidar com a obesidade tem sido amplamente reconhecida por profissionais de saúde e pesquisadores em todo o mundo.
Além disso, é importante destacar que o sobrepeso é frequentemente um precursor da obesidade, exigindo atenção precoce e intervenções personalizadas para prevenir complicações de saúde mais graves. A conscientização e a educação sobre os riscos associados ao sobrepeso são fundamentais para promover hábitos saudáveis e prevenir o desenvolvimento da obesidade.
Novas Abordagens na Classificação da Obesidade
A obesidade é uma condição que afeta uma parcela significativa da população, incluindo cerca de 20% dos brasileiros, de acordo com dados da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Atualmente, a classificação da obesidade é amplamente baseada no Índice de Massa Corporal (IMC), que divide o peso da pessoa pela sua altura ao quadrado. No entanto, a simplicidade dessa abordagem tem sido questionada, pois não considera aspectos importantes, como a distribuição de gordura corporal, especialmente na região abdominal, e a presença de condições médicas como diabetes e hipertensão.
Propostas para uma Avaliação Mais Abrangente
A AESO, em um novo documento europeu, propõe uma abordagem mais abrangente e baseada em evidências para a classificação da obesidade. Além do IMC, a associação sugere considerar outras medidas, como a relação cintura/quadril e a adiposidade total. Essas métricas podem oferecer uma visão mais precisa da condição de uma pessoa, permitindo um diagnóstico mais fidedigno.
Diagnóstico Personalizado e Preciso
Segundo Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), a nova diretriz proposta pode redefinir o diagnóstico de obesidade, especialmente para pessoas com IMC acima de 25. A relação cintura/quadril e a circunferência abdominal aumentada são parâmetros mais precisos que podem indicar potenciais ameaças à saúde. Essa abordagem personalizada visa identificar pacientes em risco e oferecer um tratamento adequado.
Novas Perspectivas no Controle da Obesidade
Além das propostas da AESO, a SBEM e a Abeso lançaram uma nova diretriz que considera o histórico de peso máximo atingido e a porcentagem de perda de peso alcançada como critérios adicionais de classificação. Essa abordagem inovadora destaca a importância de uma perda de peso modesta para o manejo clínico da obesidade, auxiliando pacientes e profissionais de saúde a focarem em estratégias eficazes para o controle da condição.
Fonte: @ Veja Abril