Novas diretivas afetam cursos: mudanças principais em estrutura curricular nacional, horária total e núcleos de formação. Carga horária, estrutura curricular e núcleos de graduação e licenciatura se alteram, impactando profundamente formação pedagógica de graduados e licenciados.
Os Cursos EAD de formação de professores estão cada vez mais em destaque no cenário educacional, proporcionando flexibilidade e comodidade para os estudantes que desejam seguir carreira na área da educação. Com a homologação das novas diretrizes curriculares nacionais pelo Ministério da Educação (MEC), fica estabelecido que o ensino à distância (EAD) poderá corresponder a até 50% da carga horária total do curso, garantindo assim uma formação equilibrada e de qualidade.
Os Cursos de distância e Cursos online de formação de professores representam uma alternativa inovadora para aqueles que buscam se capacitar sem abrir mão de suas atividades diárias. Com a possibilidade de realizar parte do curso de forma remota, os estudantes podem conciliar os estudos com outras responsabilidades, ampliando suas oportunidades de crescimento profissional. Essa modalidade de ensino vem se destacando no cenário educacional, proporcionando uma formação dinâmica e adaptada às necessidades do mercado.
Cursos EAD de formação de professores
O debate em torno do assunto era seguido com atenção pelos especialistas no ramo diante do crescimento das opções de cursos de pedagogia por instituições com avaliações baixas do MEC e do aumento significativo de cursos de licenciatura online. No que diz respeito aos futuros educadores, as inscrições na modalidade EAD representam cerca de 40% do total em todo o país.
Impacto das mudanças nas diretrizes curriculares nacionais
A decisão, divulgada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (27), abrange: cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura. As novas diretrizes foram propostas em um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) e determinam a porcentagem da carga horária que pode ser realizada a distância e a estrutura curricular dos cursos, entre outros detalhes.
Cursos de distância e formação de professores
As mudanças principais incluem: Inclusão do ensino presencial no formato EAD: os cursos online devem destinar 50% de sua carga horária total para atividades presenciais. Em outras palavras, das 3.200 horas (em cursos com duração mínima de 4 anos), 1.800 horas devem ser presenciais. Estrutura curricular: Os cursos devem ser organizados em quatro núcleos: formação básica, formação específica da área, estágio supervisionado e extensão.
Novas diretrizes e sua implementação
Formação para graduados não licenciados: Aumento da carga horária mínima na formação pedagógica para graduados não licenciados para 1.600 horas. Segunda licenciatura: Os cursos devem ter carga horária mínima de 1.200 a 1.800 horas. O que isso significa na prática? Apesar de ser uma resolução significativa, de acordo com organizações do ramo educacional, o documento tem um impacto efetivo limitado.
Desenvolvendo a formação de professores
Isso ocorre porque as diretrizes curriculares têm a função de guiar e orientar mudanças nos currículos, afetando mecanismos de avaliação e regulação dos cursos, como o Enade, mas não têm o poder de impor mudanças práticas imediatas. Para Gabriel Corrêa, diretor de Políticas Públicas da ONG Todos Pela Educação, as novas diretrizes servirão como um guia crucial para as mudanças necessárias na regulamentação dos cursos de formação de professores.
Avanços na educação e formação de professores
Segundo ele, essa orientação é fundamental e favorece uma conexão entre teoria e prática na formação dos profissionais. No entanto, não é suficiente. De acordo com o especialista, para que as mudanças se concretizem, seria preciso um programa de apoio do MEC às instituições de ensino superior para promover cursos de maior qualidade, e uma iniciativa para definir como o MEC avaliará a qualidade desses cursos.
Opiniões sobre as mudanças nas diretrizes
Ainda assim, Elizabeth Guedes, presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), acredita que as novas diretrizes representam um avanço e uma melhoria no ensino da formação inicial de professores. ‘[A alteração nas diretrizes] reflete o consenso sobre a necessidade de aprimorar a oferta desses cursos. E uma parte crucial disso foi o reconhecimento de que, para formar um profissional que se torne um bom professor na sala de aula, é essencial que esse profissional’
Fonte: © G1 – Globo Mundo