Diretor-geral avalia impedir ataques a instalações de saúde, conflitos, obstrução e violência (psicossocial, intimidação) em sistemas de saúde. Prestadores serviços, unidades, agentes comunitários e famílias (crianças incluídas) protegidos de ameaças e pausas humanitárias. Combates e agressores excluídos.
Em 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) documentou mais de 1.520 ataques a instalações de saúde em diversas regiões do mundo, resultando em um trágico saldo de aproximadamente 750 vítimas fatais entre pacientes e profissionais de saúde, além de mais de 1.250 feridos. A violência contra locais que prestam assistência médica representa uma grave ameaça à saúde e ao acesso aos serviços essenciais.
A segurança dos cuidados em saúde é fundamental para garantir o bem-estar de todos, e os ataques aos cuidados em saúde prejudicam diretamente a capacidade das comunidades de receberem tratamento adequado. É urgente que medidas sejam tomadas para proteger essas instalações vitais e garantir que a assistência médica seja acessível e segura para todos os que dela necessitam.
Ataques a instalações de saúde: um desafio global
A necessidade urgente de conter os ataques a instalações de saúde é destacada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que enfatiza a gravidade dessa situação. Os ataques aos cuidados em saúde em áreas afetadas por conflitos são descritos como prejudiciais, privando as pessoas de cuidados essenciais, colocando em risco os prestadores de serviços e prejudicando os sistemas de saúde.
Proteção dos prestadores de serviços de saúde
A OMS faz um apelo para que os profissionais de saúde em todo o mundo tenham a capacidade de prestar cuidados em ambientes seguros e protegidos, sem serem perturbados por atos de violência. Os ataques a instalações de saúde representam uma ameaça significativa para a prestação de serviços de saúde em meio a conflitos, impactando negativamente a disponibilidade e o acesso aos cuidados.
Definição e impacto dos ataques aos cuidados em saúde
A definição de ataques aos cuidados em saúde inclui uma ampla gama de comportamentos, desde violência física e verbal até obstrução e ameaças que interferem na prestação de serviços de saúde. Essas ações podem variar de violência armada a intimidação psicossocial, afetando diretamente a capacidade dos sistemas de saúde de atender às necessidades da população afetada pelos conflitos.
Campanhas de vacinação em meio a conflitos
Na Faixa de Gaza, a OMS está planejando duas rodadas de campanhas de vacinação contra a poliomielite para interromper a propagação do vírus na região. No entanto, a realização dessas campanhas é desafiada pela violência e pela falta de acesso seguro às unidades de saúde. A implementação de pausas humanitárias é crucial para garantir que crianças e famílias possam receber as vacinas necessárias, protegendo-as de doenças evitáveis.
Apelo por pausas humanitárias
A OMS e o Unicef fazem um apelo conjunto por pausas humanitárias no conflito em Gaza, permitindo que as campanhas de vacinação contra a pólio sejam realizadas com segurança. Essas pausas nos combates são essenciais para garantir que as crianças tenham acesso às unidades de saúde e que os agentes comunitários possam alcançar aquelas que estão em áreas de difícil acesso. Sem essas pausas, a proteção das crianças contra a poliomielite fica comprometida, colocando em risco a saúde de toda a população.
Fonte: @ Agencia Brasil