Países devem preparar-se para introduzir a vacina contra doença. Recomendamos coordenar resposta à emergência. Melhor vigilância, reforço de centros de diagnóstico. Isolar pacientes, transporte de amostras. Descentralização de centros de imunização. Abordar estigma e discriminação. Comunidade envolvida em comunicação e acordos de colaboração. Implementar estratégias e planos de imunização.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou hoje uma série de diretrizes emergenciais para países que lidam com epidemias de sarampo, abrangendo, entre outros, os seguintes territórios: República do Congo, Tanzânia, Zâmbia, Moçambique e Angola.
Essas recomendações da organização mundial de saúde visam fortalecer as capacidades locais de resposta a emergências de saúde pública, garantindo uma atuação eficaz diante de situações de crise. A agência de saúde mundial também destaca a importância da colaboração internacional para o controle de doenças infecciosas em escala global.
Recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Coordenação da Resposta à Emergência
Dentre as diretrizes propostas, a organização mundial de saúde enfatiza a importância de aprimorar a coordenação da resposta à emergência causada por mpox, tanto em nível local quanto nacional. Além disso, destaca a necessidade de envolver organizações humanitárias que possam oferecer suporte em áreas de refugiados e de insegurança.
Outro ponto crucial envolve a melhoria da vigilância da doença, através da ampliação do acesso a diagnósticos precisos e acessíveis, capazes de distinguir as diferentes variantes de mpox em circulação na região. A OMS também destaca a importância do reforço no transporte de amostras e da descentralização de centros de diagnóstico para a doença.
Medidas para Prevenir a Transmissão e Investigar Casos de Mpox
Identificar, monitorar e apoiar os contatos de pessoas com mpox são ações fundamentais para prevenir a propagação da doença. É essencial intensificar os esforços na investigação minuciosa de casos e surtos, a fim de compreender os modos de transmissão e evitar a disseminação para familiares e comunidades. A notificação oportuna à OMS de casos suspeitos, prováveis e confirmados é essencial para o controle eficaz da doença.
Apoio Clínico e Colaboração para Gestão de Casos de Mpox
A OMS recomenda que os países ofereçam suporte clínico, nutricional e psicossocial aos pacientes com mpox, incluindo a possibilidade de isolamento em unidades de saúde e orientações para cuidados domiciliares. Grupos vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV, crianças e gestantes, devem receber atenção especial.
Estabelecer ou fortalecer acordos de colaboração para vigilância e gestão de casos de mpox em regiões de fronteira é outra recomendação da OMS. É fundamental fornecer orientações a viajantes e evitar restrições gerais desnecessárias aos fluxos de viagem e comércio.
Introdução da Vacina Contra Mpox e Comunicação Efetiva
Os países devem se preparar para implementar a vacina contra mpox como resposta a surtos emergenciais. As campanhas de vacinação devem incluir grupos de risco, como parceiros sexuais de pacientes, crianças e profissionais de saúde. A adaptação ágil de estratégias e planos de imunização, o fornecimento de vacinas e suprimentos, o envolvimento da comunidade e a coleta de dados são aspectos essenciais para o sucesso das campanhas.
Reforçar a comunicação e envolver ativamente a comunidade são estratégias-chave para prevenir surtos e garantir a eficácia da vacinação. O combate ao estigma e à discriminação, juntamente com a apresentação de relatórios trimestrais sobre o cenário local de mpox, são medidas fundamentais para a implementação das recomendações temporárias da OMS.
Fonte: @ Agencia Brasil