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Na última terça-feira (6), ativistas e defensores dos direitos humanos expressaram indignação com as prisões arbitrárias na Venezuela, incluindo a detenção de María Oropeza, uma líder política importante no estado de Portuguesa.
As frequentes detenções políticas no país têm gerado preocupações crescentes entre a comunidade internacional, que pede o respeito à liberdade de expressão e o fim das prisões injustas.
Prisões em Massa na Venezuela: Repressão e Violência
Enquanto isso, o governo de Nicolás Maduro justifica as mais de 2,4 mil prisões dos últimos dias, alegando que são ‘terroristas‘ que estão atacando prédios públicos, forças policiais e lideranças chavistas. Segundo as denúncias de opositores, as detenções de María Oropeza e outros indivíduos teriam ocorrido sem decisão judicial. Não há, por enquanto, a confirmação dessas prisões por autoridades do país.
A organização não governamental (ONG) de direitos humanos venezuelana Provea publicou, em uma rede social, vídeos feitos por María Oropeza do momento das detenções. Nas imagens, é possível ver policiais arrombando portas e realizando buscas arbitrárias em residências. Após ingressarem, agentes de segurança solicitam pertences pessoais dos detidos.
Na Venezuela, a política estatal de perseguição e repressão continua, o que constituiria crimes contra a humanidade. É assim que prendem líderes como María Oropeza, sem qualquer ordem judicial, afirmou a Provea.
O governo venezuelano tem sido acusado por países e organizações internacionais de direitos humanos de uso desproporcional da força e de repressão política contra manifestações que questionam o resultado da eleição presidencial. A Provea e a Federação Internacional pelos Direitos Humanos questionaram as ações policiais recentes, denunciando detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados e violações sistemáticas dos direitos humanos.
O Partido Comunista da Venezuela também denunciou uma suposta repressão política no país, relatando casos de desaparecimentos forçados temporários, prisões de adolescentes e ações de grupos parapoliciais em cumplicidade com forças estatais.
Por outro lado, o presidente Nicolás Maduro justificou as mais de 2,2 mil prisões realizadas recentemente, alegando que se tratam de ‘terroristas’ que cometeram atos violentos. Ele citou exemplos de ataques a prédios públicos, hospitais e pessoas inocentes, destacando a violência dos manifestantes.
Em meio a uma escalada de tensão e violência, a situação nas prisões venezuelanas é cada vez mais preocupante, com relatos de abusos e violações dos direitos humanos. A comunidade internacional continua a pressionar o governo de Maduro a respeitar os direitos fundamentais e garantir a ordem pública de forma jurisdicional e não arbitrária.
Fonte: @ Agencia Brasil