Em comemoração ao 30º aniversário do quarto título mundial da Seleção Brasileira, Zinho é convidado especial do Bola da Vez. Trajetória daquela Seleção: campanha regular, eliminatória difícil, vaga no Mundial, culpado pela movimento da torcida. Memória: gol estranho, perdeu por 2 a 0, volta de Romário; atual: futebol sem graça, Brasil nunca tinha perdido assim.
No próximo sábado, dia 20, vamos celebrar mais uma conquista marcante da seleção brasileira.
A equipe nacional está se preparando para mais um desafio importante, com o apoio de todos os torcedores brasileiros.
Relembrando a trajetória da seleção brasileira de 1994
Uma data especial que completa 30 anos na próxima quarta-feira (17) e, não à toa, ganhou um Bola da Vez especial, que o fã de esporte confere a partir das 21h (de Brasília), no Disney+.
Camisa 9 daquela seleção brasileira campeã da Copa do Mundo de 1994 e hoje comentarista da ESPN, o ex-meia Zinho é o entrevistado do programa, que lembra em detalhes toda a trajetória daquela equipe nacional responsável por bordar a quarta estrela na camisa canarinho, nos Estados Unidos.
Só que o título ganho em cima da Itália, nos pênaltis, foi apenas um pedaço de toda a trajetória, que, até chegar ao êxtase do título, teve momentos bastante tensos, que vão desde protestos contra o time até ofensas pesadas ao técnico Carlos Alberto Parreira e alguns dos jogadores.
Quem viveu a cobertura da seleção brasileira no ciclo antes da Copa de 1994 lembra o drama que foi garantir a vaga no Mundial e toda a dificuldade externa que permeou aquela campanha.
‘O Brasil não vinha com uma campanha regular na eliminatória’, relembrou Osvaldo Pascoal, que era repórter e cobria o dia a dia daquela seleção.
‘Começa com 0 a 0 no Equador em Quito, depois 2 a 0 no jogo de volta no Morumbi. Eu estava no campo, olhava para cima e não entendendo: ‘O que está acontecendo? Por que estão atirando as bandeirinhas?’. Você vai percebendo a movimentação da torcida’, disse.
Na época, o eleito como culpado foi Parreira, apontado como responsável pelo futebol sem graça daquela seleção, enquanto Telê Santana levava o São Paulo ao bicampeonato mundial em 1992 e 1993.
‘Aí, vai jogar com a Bolívia, em La Paz, Brasil nunca tinha perdido em eliminatórias, Taffarel tomou um gol muito estranho. Para o Taffarel, era uma bola defensável, tranquila. O Brasil chegou a ficar em terceiro nas eliminatórias e o pessoal não acreditando’, completou Pascoal.
A classificação, no fim, foi concretizada apenas no último jogo, uma vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai, partida que marcou a volta de Romário.
O craque do Barcelona ficou afastado por mais de um ano, após uma discussão com Zagallo em 1992, e só foi chamado no último jogo das eliminatórias.
Já com o Baixinho ‘voando’, o Brasil foi à Copa e faturou o título invicto, com cinco vitórias (Rússia, Camarões, Estados Unidos, Holanda e Suécia) e dois empates (Suécia, na primeira fase, e Itália, na final).
Integrante daquela equipe nacional, Zinho até brincou com a atual seleção ao lembrar sua época.
‘Galera da seleção atual, calma, vocês não sabem o que é pressão (risos)’, finalizou o Tetra.
Fonte: @ ESPN