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Equipe de redatores e editores: a IA oferece um vislumbre do futuro trabalhando em assuntos diferentes. Colabore no novo projeto de inteligência artificial para reduzir custos, escrevendo artigos completos com ChatGPT na segunda etapa de automação. Demitidos, poucas pessoas restantes para editar texto criado por ChatGPT, mantenha-se relevante. (147 caracteres)
A trajetória profissional do redator Benjamin Miller (nome fictício) estava em ascensão até o começo de 2023. Ele liderava um grupo de mais de 60 escritores e editores, produzindo conteúdo para blogs e sites com o objetivo de divulgar uma empresa de inteligência artificial e comercializar informações sobre diversos segmentos, como imóveis e veículos seminovos.
Com a crescente demanda por IA na indústria de tecnologia, Benjamin viu a oportunidade de explorar novas abordagens em seus textos, destacando os benefícios da inteligência artificial para otimizar processos e impulsionar a inovação. Sua expertise em redação aliada ao conhecimento em inteligência artificial o tornaram um profissional valorizado no mercado, contribuindo para o sucesso da empresa e a disseminação do uso da IA em diferentes setores.
Impacto da Inteligência Artificial na Criação de Conteúdo
A equipe de redatores e editores estava acostumada a colaborar em assuntos diferentes, mas tudo mudou quando a inteligência artificial entrou em cena. O projeto de usar IA para reduzir custos foi o ponto de virada.
Na segunda etapa da automação, o ChatGPT assumiu a tarefa de escrever totalmente os artigos, levando à demissão da maioria da equipe. Apenas algumas pessoas permaneceram para editar o texto criado pelo ChatGPT, tornando-o mais humano.
Miller, antes responsável por liderar a equipe, viu-se agora sobrecarregado, fazendo o trabalho que costumava ser feito por muitos. Ele passava seus dias corrigindo os erros da inteligência artificial, tentando adicionar um toque humano aos textos gerados automaticamente.
A transição não foi fácil. Miller descreve o processo como repetitivo e cansativo. Ele se via preso em um ciclo de edição constante, tentando tornar os textos mais naturais e menos robóticos. A inteligência artificial estava tomando conta, e Miller se sentia cada vez mais como um mero espectador em seu próprio trabalho.
A situação de Miller não é única. Em diversos setores, a inteligência artificial está assumindo tarefas que antes eram exclusivas dos humanos. A promessa de redução de custos muitas vezes vem acompanhada de perda de empregos e de criatividade.
A colaboração entre humanos e IA tornou-se uma realidade inevitável. Os profissionais como Miller precisam se adaptar e encontrar maneiras de trabalhar em conjunto com a inteligência artificial para garantir resultados de qualidade.
O futuro é incerto. A inteligência artificial pode trazer eficiência e inovação, mas também levanta questões sobre o papel dos humanos no mercado de trabalho. Estamos diante de um dilema: aprimorar a tecnologia ou arriscar a substituição pela superinteligência das máquinas. A resposta ainda está por vir.
Fonte: © G1 – Tecnologia