Infantes e adolescentes mais suscetíveis a rinovírus. SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) – principal causa de internamentos. Oscilou na tendência de longo prazo, indícios de aumento. Casos: SRAG (150), VSR (Vírus Sincicial Respiratório), Sars-CoV–2 (Covid-19), Influença A, B. Casos semanalmente: Semana Epidemiológica. Curto prazo: Casos positivos Var: SRAG, VSR, Covid-19, A, B fluctuaram.
O número de casos de SRAG tem apresentado crescimento em diversas regiões do Brasil, incluindo Goiás, Bahia, Paraíba, Sergipe e São Paulo. Em Goiás, a Doença Respiratória Aguda Grave tem sido associada principalmente à covid-19 em idosos, enquanto nos outros estados, a prevalência de rinovírus tem sido observada em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos.
As internações por SRAG têm preocupado as autoridades de saúde, que buscam estratégias para conter a propagação da doença. A vigilância epidemiológica tem sido intensificada para monitorar a evolução dos casos de SRAG e garantir um atendimento adequado aos pacientes afetados.
SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave): Dados Atuais e Tendências
Os dados mais recentes sobre a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão disponíveis no Boletim InfoGripe, que foi divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (22). Em relação às capitais brasileiras, sete delas estão apresentando um crescimento nos casos de SRAG: Aracaju, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Salvador e São Paulo. Essa análise abrange a Semana Epidemiológica 33, referente ao período de 11 a 17 de agosto.
A nível nacional, os casos de SRAG têm oscilado na tendência de longo prazo, considerando as últimas seis semanas, e há indícios de aumento na tendência de curto prazo, nas últimas três semanas. As ocorrências de SRAG causadas por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A têm mantido uma tendência de queda em grande parte do país.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os casos positivos de SRAG tiveram uma prevalência de 22,6% por VSR, 19,4% por Sars-CoV-2 (Covid-19), 16,3% por influenza A e 1,8% por influenza B. Em relação ao aumento dos casos de Covid-19, a pesquisadora Tatiana Portela, do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, destaca a importância da vacinação em dia para todas as pessoas pertencentes aos grupos de risco.
Apesar da diminuição dos casos de influenza A em todo o país, é comum que a influenza B comece a aumentar nesse período. Portanto, é crucial que todos estejam com a vacinação contra a influenza em dia, conforme recomendação da pesquisadora. No ano epidemiológico 2024, foram notificados 115.152 casos de SRAG, dos quais 55.912 (48,6%) tiveram resultado laboratorial positivo, 45.477 (39,5%) negativo e pelo menos 7.499 (6,5%) ainda aguardam resultado.
Dentre os casos positivos, 43,1% são de VSR, 19,1% de influenza A, 7,7% de Sars-CoV-2 (Covid-19) e 5% de influenza B. Nas últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência e mortalidade semanal média continuam a ter um impacto significativo nas extremidades das faixas etárias. Entre as crianças com até 2 anos de idade, a incidência e mortalidade de SRAG são majoritariamente causadas pelo VSR e rinovírus.
Já entre os indivíduos com mais de 65 anos, a incidência e mortalidade de SRAG por Covid-19 está se aproximando daquela causada pela influenza A. A análise desses dados reforça a importância da vigilância e da prevenção, especialmente em períodos de aumento de casos de doenças respiratórias agudas graves.
Fonte: @ Agencia Brasil