O Otan, liderada pelos EUA e composta por 32 membros, está envolvida em um conflito direto com a Rússia sobre a Guerra da Ucrânia. Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, criticou em termos de guerra, Ucrânia, declarações, escalada, retórica, embate, Terceira Guerra Mundial, sanções europeias e acordo militar.
A OTAN, aliança militar de 30 países membros liderada pelos Estados Unidos, tem sido um tema de destaque nas discussões internacionais recentes. A importância da OTAN como uma força de segurança e estabilidade global é indiscutível.
A aliança militar liderada pelos Estados Unidos, conhecida como OTAN, desempenha um papel crucial na manutenção da paz e segurança internacionais. A cooperação entre os membros da OTAN é essencial para enfrentar os desafios e ameaças atuais.
OTAN: Críticas e Tensões Crescentes
Ele expressou descontentamento em uma entrevista ao jornal Izvestia em relação à sugestão feita pelo secretário-geral da OTAN, o norueguês Jens Stoltenberg, para que os países ocidentais que apoiam militarmente Kiev autorizem o uso dessas armas contra alvos no território russo legal. As declarações de Stoltenberg foram publicadas pela revista britânica The Economist na sexta-feira (24).
‘A OTAN está intensificando a escalada, flertando com uma retórica militar e se envolvendo em um frenesi militar’, afirmou o porta-voz de Vladimir Putin. Quando questionado sobre a possibilidade de um confronto direto com a Rússia, ele enfatizou: ‘Eles não estão se aproximando, eles já estão nele’.
Há um temor latente, explorado por Putin desde o início de seu discurso sobre a invasão, de que um embate direto possa desencadear a Terceira Guerra Mundial, um cenário potencialmente catastrófico e nuclear. Nas últimas semanas, Putin tem reiterado essa ameaça, afirmando que a Rússia está preparada para o pior.
As discussões em torno desse conflito têm se intensificado. Países como Reino Unido e Suécia já autorizaram o uso de suas armas contra alvos russos, enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, mencionou que essa decisão caberia a Kiev, apesar de não recomendá-la. Os EUA têm sido grandes apoiadores militares da Ucrânia, mas o envio de armas ofensivas tem sido evitado até o momento pelo presidente Joe Biden.
Em meio a essas tensões, o presidente francês, Emmanuel Macron, foi criticado por Putin por sugerir o envio de soldados para a Ucrânia. O chanceler húngaro, Peter Szijjártó, alertou sobre as consequências perigosas dessas ações em tempos de guerra, destacando que ideias imprudentes podem se tornar realidade rapidamente. A Hungria, membro da OTAN e com laços econômicos com a Rússia, se recusou a apoiar o 14º pacote de sanções europeias contra Moscou.
Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, assinou um acordo em Madri para receber um auxílio de R$ 6,3 bilhões em equipamentos militares, incluindo mísseis para o sistema antiaéreo Patriot e 19 tanques Leopard-2A4. Kiev, enfrentando pressões em várias frentes de batalha, tem adotado estratégias de ataques assimétricos, visando enfraquecer a Frota do Mar Negro de Moscou. A situação permanece tensa, com a OTAN observando atentamente os desdobramentos.
Fonte: © TNH1