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O NHS e a Universidade de Brighton convidam para dialogar sobre equidade racial na PNSIPN, intercambiando boas práticas e avaliando políticas. Ativo envolvimento de movimentos e políticas de equidade racial na formulação de estrategias. (139 caracteres)
O enfrentamento ao racismo na saúde é uma pauta cada vez mais urgente e necessária em diversos países ao redor do mundo. O Ministério da Saúde está promovendo um intercâmbio de experiências e estratégias, buscando fortalecer as ações de combate a esse problema tão presente em nossa sociedade.
É fundamental reconhecer a importância de políticas efetivas de combate à discriminação racial e preconceito racial no âmbito da saúde, visando garantir o acesso igualitário e digno a todos os cidadãos. A troca de conhecimentos e ações entre diferentes nações podem contribuir significativamente para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo para todos, sem exceção.
Enfrentamento da discriminação racial e preconceito no contexto internacional
O assessor para equidade racial da pasta, Luís Eduardo Batista, teve a oportunidade de proferir a palestra inaugural no Simpósio Internacional de Equidade do Nacional Health Service (NHS) – o serviço nacional de saúde do Reino Unido, durante o dia anterior. Além disso, ele participou ativamente do evento de Engajamento em Políticas de Equidade Racial e de Saúde no Observatório de Raça e Saúde do NHS, realizado hoje (20).
Com o intuito de promover um intercâmbio de boas práticas a nível global, o simpósio internacional sediado na Universidade de Brighton congregou autoridades políticas, especialistas técnicos, administradores de sistemas de saúde e líderes comunitários para discutir estratégias de enfrentamento das desigualdades no cuidado que impactam a saúde da população negra.
Além da valiosa contribuição do Brasil, o evento contou com a presença de palestrantes renomados, como o diretor do Programa Nacional de Melhoria das Desigualdades em Saúde da Inglaterra, o professor Bola Owolabi, e a diretora médica de saúde da cidade de Toronto (Canadá), Eileen de Villa.
Segundo Batista, um dos principais interesses do sistema de saúde britânico é compreender o processo de formulação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que envolveu a participação ativa de movimentos representativos da comunidade negra e quilombola brasileira.
‘Esse convite me fez refletir sobre a possibilidade de contribuirmos para os sistemas de saúde de outras nações, especialmente no que tange à participação da sociedade civil na formulação, avaliação e acompanhamento das políticas públicas de saúde’, ressalta Batista, destacando a importância do diálogo contínuo sobre estratégias eficazes de equidade racial.
Fonte: @ Ministério da Saúde