Papa cancelou Via Crucis na Sexta-feira Santa, mas participou da Vigília Pascal no sábado. Paz despedaçada pelo ódio foi a pedra que tampava o túmulo de Jesus.
O Papa Francisco presidiu a missa de Páscoa na Praça de São Pedro, no Vaticano, neste domingo. Na véspera, ele concedeu a benção Urbi et Orbi para os fieis do mundo inteiro. O Pontífice, de 85 anos, transmitiu mensagem de esperança e renovação para o período da Páscoa.
Jorge Bergoglio, mais conhecido como Papa Francisco, foi o primeiro Pontífice da América Latina. Ele é reconhecido por sua postura acolhedora e aberta ao diálogo inter-religioso. Jorge Bergoglio se tornou Papa em 2013, após a renúncia de Bento XVI.
Vigília Pascal
Em sua homília, o Papa Francisco lembrou a relevância da ressurreição de Jesus Cristo, destacando a importância da fé mesmo diante das adversidades. Ele ressaltou a ideia de que a pedra que tampava o túmulo de Jesus foi removida no dia da ressurreição, simbolizando a vitória sobre a morte. O Pontífice pontuou a necessidade dos cristãos perseverarem na fé, especialmente em momentos de medo e aflição.
Sexta-feira Santa e Cancelamento
Apesar do cancelamento de última hora de sua participação na Via Crucis na sexta-feira à noite, o Papa Francisco teve presença confirmada no sábado para a vigília pascal e a missa do Domingo de Páscoa. O Vaticano explicou que o Pontífice optou por se preservar para os eventos seguintes, gerando preocupações sobre sua saúde. Essa atitude causou surpresa, já que anteriormente Jorge Bergoglio havia cancelado participações em eventos semelhantes.
Ausência em eventos anteriores
O pontífice argentino já havia se ausentado da Via Crucis em 2023 por motivos de saúde, o que levou a especulações sobre sua capacidade de liderar a Igreja Católica. Mesmo após passar por uma cirurgia alguns anos atrás, Francisco segue com uma rotina intensa de trabalho no Vaticano, recebendo dezenas de visitantes diariamente.
Desafios da liderança papal
O cancelamento de eventos recentes reavivou as perguntas sobre a continuidade do Papa Francisco no comando da Igreja Católica. Ele já deixou claro em sua autobiografia que não vê motivos significativos para renunciar, a menos que haja um impedimento físico grave. Apesar dos desafios de saúde enfrentados nos últimos anos, o Pontífice mantém uma postura de compromisso com seus deveres eclesiásticos, orientando-se por princípios de fé e resiliência.
Fonte: © G1 – Globo Mundo