Pavel Durov libertado após pagamento de R$ 30 milhões em fiança. Deve comparecer duas vezes semanalmente a delegacia. Plataforma on-line: investigações autorizadas sobre quadrilhas, narcóticos e fraude organizada. C3N, Onaf, agentes da jurisdição buscam apuração. Declaração prévia, autenticação, monitoramento, importação de ferramentas, promota Laure Beccuau. Investigações sobre sistemas de processamento de dados automatizados e grupos organizados feitas previamente. Ferramentas de criptografia, autenticação e monitoramento utilizadas.
O empreendedor Pavel Durov, criador do Telegram, enfrenta acusações graves na França, onde foi indiciado em todas as 12 denúncias apresentadas pela promotoria. A situação legal do empresário russo tem gerado grande repercussão internacional, com a proibição de deixar o território francês até o desfecho do processo.
Pavel Durov, conhecido bilionário e executivo por trás do Telegram, teve que desembolsar 5 milhões de euros para garantir sua liberdade provisória. A saga jurídica do magnata da tecnologia continua a atrair atenção, com desdobramentos imprevisíveis no horizonte.
Pavel Durov: Processo em Andamento e Acusações
Enquanto Pavel Durov estiver em liberdade e o julgamento não for concluído, o bilionário terá que comparecer a uma delegacia duas vezes por semana. Uma das acusações aponta o executivo como cúmplice por permitir transações ilícitas no Telegram, o que pode resultar em uma pena de 10 anos de prisão e multa de 500 mil euros (R$ 3 milhões), de acordo com a promotoria.
Acusações e Recusa de Colaboração
Durov foi preso no último sábado (24) sob a alegação de que o Telegram se recusa a colaborar com investigações autorizadas, o que contribui para a prática de crimes como abuso sexual infantil e fraude dentro da plataforma. O Telegram negou irregularidades em um comunicado divulgado no aplicativo.
Investigações e Acusações da Promotoria
Antes da decisão da Justiça, a promotora Laure Beccuau questionou Pavel Durov pela recusa de comunicar as informações necessárias para diligências autorizadas por lei. Segundo ela, a prisão do executivo foi determinada dentro de uma investigação aberta em 8 de julho como continuidade da apuração feita previamente por agentes da jurisdição que combate o crime organizado na França, chamada de Junalco.
Detalhes da Investigação em Curso
Essa investigação, conduzida pelo Centro de Combate ao Crime Digital (C3N) e o Escritório Nacional Antifraude (Onaf), lista 12 crimes, incluindo cumplicidade por administrar uma plataforma on-line que permita transações ilegais feitas por quadrilhas e recusa de comunicar informações necessárias para investigações.
Posicionamento de Macron e Telegram
Macron negou perseguição política, afirmando que a prisão de Durov faz parte de um inquérito judicial sem motivação política. O Telegram, por sua vez, afirmou que cumpre as leis da União Europeia e que Durov não tem nada a esconder.
Fonte: © G1 – Tecnologia