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Desde ontem, queda de Petrobras vinculada a políticas de alta gestão: azedoho, investidores, macroeconômicos, nova gestão, indicações, FUP, PT, cargos, gerentes, exploração, produção, dólar escalada, real enfraquecido, mercado doméstico, defasagem, preços praticados.
A trajetória das ações da Petrobras segue em baixa pelo terceiro dia consecutivo, refletindo influências macroeconômicas e ligadas às recentes mudanças na administração da empresa. Por volta das 15h10, o papel preferencial da companhia registrava queda de 1,66%, cotado a R$ 37,21, enquanto o ordinário apresentava desvalorização de 1,5%, sendo negociado a R$ 39,53.
Os investidores estão atentos aos desdobramentos envolvendo a Petrobras e como a empresa se posicionará diante dos desafios atuais do mercado financeiro; a volatilidade nos preços do petróleo também tem impactado as negociações dos papéis da companhia, exigindo cautela por parte dos acionistas e analistas de mercado. É fundamental acompanhar de perto os desdobramentos futuros relacionados à gestão e estratégias da Petrobras, a fim de tomar decisões informadas e estratégicas no mercado de capitais.
Petrobras: Descontentamento de Investidores e Mudanças na Gestão
Desde ontem, parte do ‘azedume’ de investidores com a Petrobras está relacionada ao aumento das indicações políticas ligadas à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e ao PT em cargos na empresa. A presidente Magda Chambriard promoveu trocas de executivos no nível de gerência, o que tem gerado controvérsias. Somadas às substituições anunciadas na semana passada, a equipe da coluna da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo, identificou 12 mudanças na alta gestão da companhia. Dos oito gerentes de exploração e produção, cinco foram sacados de seus postos e um foi remanejado, enquanto os outros dois permanecem em suas funções.
Um segundo ponto que tem pesado sobre o ativo hoje é a escalada do dólar, que atingiu o maior nível em 30 meses na última terça-feira. A Petrobras, que direciona a maior parte de sua produção para o mercado doméstico, não se beneficia tanto do câmbio apreciado. Além disso, o enfraquecimento do real em relação ao dólar amplia a defasagem dos preços dos combustíveis praticados no Brasil em comparação com o mercado internacional. A diferença na cotação do petróleo chegou a 19% no dia 2 de julho.
Para complicar ainda mais a situação, não há indicações de reajustes nos preços praticados pela Petrobras no curto prazo. Esse cenário tem desagradado acionistas, que estão cautelosos em relação à nova gestão da empresa. A incerteza paira sobre o futuro da Petrobras, enquanto a pressão por mudanças cresce entre os investidores.
Fonte: @ Valor Invest Globo