Nova lei: Promete desenvolver um estatuto integral para pessoas idosas com demências, formando Comissão Interministerial, envolvendo Líderes da Sociedade Civil. Inclui Diagnóstico, Tratamento e Suporte aos Cuidadores Não-Profissionais. Politica Nacional, Nova Etapa, Plano Nacional. (142 caracteres)
O desenvolvimento do Plano Nacional de Demências é uma iniciativa crucial para garantir a qualidade de vida e o cuidado adequado às pessoas que enfrentam desafios relacionados a doenças como Alzheimer. A implementação desse plano visa estabelecer diretrizes claras e eficazes para a promoção da saúde mental e o suporte necessário a pacientes e familiares em todo o país.
Além disso, é fundamental que o Plano Nacional de Demências esteja alinhado com uma Política de Apoio abrangente, que englobe não apenas aspectos clínicos, mas também sociais e emocionais. Um Programa Comprehensivo que promova o Cuidado Integral para Pessoas idosas com Alzheimer e Outras Demências é essencial para garantir uma abordagem holística e humanizada diante dessas condições de saúde tão desafiadoras.
Plano Nacional de Demências: Avanços e Compromissos
Aprovado recentemente, o projeto de lei que institui o Plano Nacional de Demências agora aguarda a sanção do presidente Lula. Esse marco é fruto de uma mobilização liderada pela ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer), Febraz (Federação Brasileira das Associações de Alzheimer) e outras organizações que defendem os direitos das pessoas impactadas por demências. A inclusão desse projeto na agenda prioritária reflete o compromisso dos legisladores com a saúde e bem-estar da população idosa, que atualmente corresponde a 1,7 milhão de pessoas (5,8%), com 60 anos ou mais, diagnosticadas com algum tipo de demência, incluindo a doença de Alzheimer.
A lei não apenas aprimora o diagnóstico e tratamento, mas também fortalece o suporte aos cuidadores não profissionais, fundamentais no contexto de saúde atual. Como ressalta a geriatra e presidente da ABRAz, Celene Pinheiro, o próximo passo é a execução prática das diretrizes propostas. Espera-se que o Brasil inicie 2025 com um Plano Nacional de Demências implementado, marcando assim uma nova etapa nos cuidados das pessoas com essas condições cognitivas.
Segundo projeções, até 2050, o país deve ter cerca de 6 milhões de pessoas com demência, devido ao envelhecimento da população. Infelizmente, a maioria dos diagnósticos ocorre em estágios avançados da doença, privando os pacientes de intervenções e preparação para o futuro. A ABRAz destaca o compromisso do Brasil com a OMS para desenvolver um Plano Nacional de Demência até 2025.
As demências não devem ser negligenciadas, pois não são condições raras. A nova legislação visa incorporar tecnologias para diagnóstico e tratamento da Doença de Alzheimer, além de estabelecer uma política pública permanente e participativa. Essa política deve garantir assistência aos cuidadores, independente de mudanças de governo, e ter financiamento específico.
Além disso, o Plano Nacional de Demências busca dar voz às pessoas afetadas por demências, assegurando uma melhor assistência aos idosos em Instituições de Longa Permanência (ILPI) pelo SUAS. A importância de uma abordagem abrangente e integrada é fundamental para lidar com os desafios que o envelhecimento populacional e o aumento das demências trazem à sociedade.
Fonte: @ Veja Abril