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Cantora vivenciou seu trauma infantil, porém na vida adulta se tornou esposa em um casamento: juninas, arraiais, blocos, pancadão, cháloween, festas, quadrilha, raízes nordestinas. Trauma marca sua infância, mas a vida junina traz o pancadão e alegria.
A cantora Pocah, de 29 anos, compartilhou recentemente sobre a superação de seu trauma infantil em uma entrevista emocionante. Ela revelou como a música foi fundamental em seu processo de cura, ajudando-a a enfrentar os desafios de sua trauma infantil e a encontrar força para seguir em frente.
Essa jornada de autoconhecimento e cura foi essencial para Pocah, que conseguiu transformar sua dor de alma em arte e inspiração para seus fãs. Sua música fala sobre as experiências que a feriram no passado, mas também sobre a resiliência e a esperança de um futuro melhor.
Trauma infantil: ressignificação através das festas juninas
Esta foi a segunda edição do projeto, que para a artista, além do financeiro, está ligado com sua memória afetiva. Bruna Griphao é internada após se sentir mal: ‘O quadro se agravou muito rápido’. Pocah revela que descobriu distúrbio do sono após participação no BBB 21: ‘Dormi no volante’. Pocah se emociona e cai no choro no aniversário da filha: ‘Passa um filme na cabeça’. Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra. Autodenominada ‘cria de Caxias’, ela descende de nordestinos e, por isso, as festividades juninas sempre tiveram presença garantida em casa. Incentivada a ter orgulho das raízes, ela aprendeu rápido a gostar das comidas típicas e também da tradicional quadrilha. Porém, em época de escola, isso acabou se tornando uma dor de alma.
‘Eu amo uma quadrilha. Sempre quis ser a noiva, inclusive, e nunca era escolhida. Só fui realizar esse sonho em uma festa junina da Anitta. Fiquei toda feliz’, conta ela, entre risos, ao Terra. Já na fase adulta, Pocah resolveu ressignificar o trauma infantil. Ela uniu o gosto pelas festas, suas raízes e sua paixão, o canto, em um projeto próprio e original: o ‘Arraiá da Pocah’. Não é a primeira vez que ela agrega valor a sua marca, anualmente ela já produz o ‘Bloco da Pocah’ e o ‘Cháloween’, mas este evento do calendário profissional em específico tem um lugar especial em seu coração. ‘Eu sempre fiz festa junina em casa, caprichava na comida, nas brincadeiras, touro mecânico, tudo. E no Rio de Janeiro, eu tinha dificuldade de encontrar uma festa assim, que fosse perto da minha casa. Isso me motivou […] é um projeto especial do meu coração’, afirma ela, citando que a festa pode ser lida também como uma homenagem às suas raízes. Para ficar por dentro da ligação de Pocah com o São João, os preparativos para edição deste ano e o que mais a artista reserva para 2024, confira a conversa na íntegra a seguir.
Trauma infantil e raízes nordestinas: a ligação de Pocah com as festas juninas
Pocah, cantora Foto: @instagram. Qual a primeira lembrança que vem à sua cabeça quando chega o período junino? ‘Meu pai é paraibano então ele sempre trouxe essa cultura do São João raiz. Eu me lembro muito dos xotes, das brincadeiras e da comida típica’. Suas raízes nordestinas sempre foram exaltadas dentro de casa ou você aprendeu a se orgulhar? ‘O meu lado paterno da família é nordestino, então essa cultura sempre veio forte e com orgulho. Sou cria de Caxias, cresci profissionalmente no funk, apaixonada por esse ritmo, mas tenho também esse lado que ama forró e Calypso. Inclusive, eu sou alucinada pela Joelma, muito fã mesmo’. Dentro de tantas temáticas, por que escolheu o Arraiá para atrelar sua marca? ‘Sempre fiz festa junina na minha casa e quem me segue me mandava mensagem: ‘Poxa, que clima maneiro, também queria estar aí’. Eu caprichava na comida, nas brincadeiras, touro mecânico, tudo isso. E no Rio de Janeiro, eu tinha dificuldade de encontrar uma festa junina assim que fosse perto da minha casa. Isso me motivou a criar o ‘Arraiá da Pocah’. Mas vale lembrar que não é o meu.
Fonte: @ Terra