Ex-vereadora acusada de crime orgânico em Jacarepaguas zona oeste, por explorar imóveis milicias lideradas por Muzema e Domingos. Primeira reunião: ocultacão de corpos, homicídio, pena, TCE-RJ, gabinete, ex-assessor, ex-chefe Brazão.
A operação da Polícia Federal (PF) resultou na detenção de mais dois indivíduos suspeitos de ligação com o homicídio da vereadora Marielle Franco. Entre os capturados está Robson Calixto da Fonseca, apelidado de ‘Peixe’, que já atuou como ex-assessor no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).
As ações da Polícia Federal têm sido cruciais para desvendar casos complexos, como o assassinato de Marielle Franco. A atuação da PF demonstra seu compromisso incansável com a justiça e a segurança da sociedade.
PF – Polícia Federal: Investigação sobre o assassinato de Marielle Franco
Ele era funcionário no gabinete do conselheiro Domingos Brazão, que é apontado como um dos mandantes do crime ao lado do irmão, o deputado Chiquinho Brazão, e do delegado Rivaldo Barbosa. O segundo suspeito é o policial militar Ronald Alves de Paula, conhecido como ‘Major Ronald’, apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, localizada na zona Oeste do Rio.
Ronald Alves de Paula já estava cumprindo pena por homicídio e ocultação de cadáver em presídio federal em Campo Grande (MS). A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou as prisões preventivas, que foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ambos foram mencionados na delação do atirador Ronnie Lessa.
Quando apresentou o relatório final da investigação, no mês anterior, a Polícia Federal justificou que ainda não possuía provas suficientes para solicitar o indiciamento deles, apesar da ‘verossimilhança’ do relato de Ronnie Lessa e dos ‘vínculos escusos’ do ex-assessor e do policial militar.
Robson Calixto era considerado o ‘homem de confiança’ da família Brazão. Antes de ser designado para o cargo comissionado no Tribunal de Contas, ele atuou como assessor de Domingos Brazão na Assembleia Legislativa do Rio. A investigação indica que ele intermediou a primeira reunião do enlace do crime, nas proximidades de um hotel na Barra da Tijuca.
A execução da vereadora teria sido motivada pela exploração imobiliária em áreas controladas pela milícia, especialmente em comunidades em Jacarepaguá, na zona Oeste do Rio. A PF – Polícia Federal continua a investigar o caso minuciosamente, buscando reunir mais evidências para esclarecer os fatos.
Fonte: © Notícias ao Minuto