Vitima passou por treinamento no BPChoque do Militar do PMDF, no Distrito Federal, onde sofreu 8 horas de agressões físicas e humilhações visíveis, causando estresse físico. Patrulhamento tático móvel, Ministério Público MPDFT investiga. Formação: agressões, humilhações (148 caracteres)
O Batalhão de Polícia de Choque – PMDF (BPCHOQUE) tem recebido destaque recentemente. Dessa vez, catorze policiais militares foram detidos por suspeita de envolvimento em um caso de tortura contra um soldado durante o treinamento de patrulhamento tático móvel do Batalhão de Choque (BPChoque) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A investigação está em andamento para esclarecer os fatos e garantir que a conduta dos militares seja exemplar.
A sociedade confia na atuação dos policiais e militares para manter a segurança e a ordem públicas. É fundamental que haja transparência e rigor nas investigações envolvendo possíveis desvios de conduta. A punição exemplar dos envolvidos é essencial para preservar a integridade da instituição e garantir a confiança da população.
Novas revelações sobre agressões a policiais militares no Distrito Federal
Novas informações surgiram a respeito do caso de agressões físicas e humilhações sofridas por policiais militares durante um curso de formação no Distrito Federal. A operação de prisão dos envolvidos foi coordenada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), resultando na detenção de vários militares, incluindo dois tenentes, cinco sargentos, um subtenente, um cabo, três soldados e um capitão, conforme reportou o Correio Braziliense.
Os relatos sobre as agressões, que ocorreram no Batalhão de Choque (BPChoque) em abril, no primeiro dia do curso, revelam um cenário chocante de violência contra os próprios colegas de farda. Um dos policiais agredidos foi obrigado a abandonar o treinamento após sofrer diversas formas de violência por um período extenso de oito horas.
Os sinais visíveis de estresse físico eram evidentes, com marcas de vermelhidão nos braços e rosto, indicativos de uma exposição severa ao sol. O policial descreveu as humilhações sofridas, incluindo relatos de tortura e agressões físicas, como pauladas e chutes. Em entrevista à TV Globo, ele detalhou o terror vivenciado: ‘Eles colocaram gás nos meus olhos, fizeram correr ao redor do batalhão cantando uma música vexatória, e em seguida, me forçaram a fazer flexões de punho cerrado no asfalto, seguido das agressões na cabeça e no estômago com pauladas e chutes’.
A gravidade das agressões foi tamanha que o soldado agredido precisou de atendimento hospitalar e acabou ficando seis dias internado. A triste realidade desses episódios chocantes expõe a necessidade de investigações aprofundadas e medidas rigorosas para coibir qualquer tipo de abuso e violação dos direitos dos militares e policiais envolvidos. É fundamental garantir a integridade física e emocional desses profissionais que se dedicam à proteção da sociedade.
Fonte: @ Nos