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Na terça-feira, prisões temporárias em Londrina (PR) e Porto Seguro (BA): operação investigativa contra desvio de recursos, envolvendo contribuições de funcionários, sindicatos da área de saúde. Arrecadação deveria ser transferida, custos incluem assistenciais, sindicatos, serviços contratados, seguradora.
Em uma ação que apura o desvio de R$ 3,6 milhões de contribuições de funcionários a Presidentes de sindicatos, três indivíduos foram detidos. As prisões temporárias ocorreram em Londrina (PR) e Porto Seguro (BA) no dia de hoje.
Os líderes de sindicatos envolvidos no caso foram capturados durante a operação. A investigação revelou que os acusados desviaram verbas destinadas aos sindicatos da área da saúde, causando prejuízos significativos. A atuação dos chefes de sindicato está sendo minuciosamente analisada pelas autoridades competentes.
Operação investigativa revela desvio de recursos em sindicatos
Os presidentes de sindicatos, tanto patronal quanto laboral, estão no centro de uma investigação que apura um esquema de desvio de recursos. Além deles, um terceiro indivíduo também é suspeito de participar das atividades ilícitas. A operação, que teve início após denúncias de desvio de contribuições de funcionários de hospitais e clínicas privadas em Londrina e região, revelou que as arrecadações destinadas a auxílios assistenciais estavam sendo desviadas.
Segundo a investigação, os funcionários contribuíam com uma porcentagem significativa de seus vales-alimentação para subsidiar esses auxílios. O valor arrecadado deveria ser transferido ao sindicato laboral para cobrir os custos desses benefícios. No entanto, descobriu-se que uma corretora de seguros ligada aos suspeitos recebeu uma quantia muito superior à esperada, cerca de R$ 3,6 milhões, enquanto as despesas com uma grande seguradora totalizavam apenas R$ 300 mil.
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Entre janeiro de 2016 e março de 2023, a empresa dos suspeitos recebeu 860% a mais do que o devido, levantando suspeitas sobre a conduta dos envolvidos. A empresa contratada para prestar esses serviços assistenciais pertencia ao presidente do sindicato patronal e ao terceiro homem preso, o que levanta questionamentos sobre possíveis conflitos de interesse.
De acordo com o delegado Thiago Vicentini, a maior parte dos R$ 3,6 milhões desviados foi apropriada pelos proprietários envolvidos no esquema. Os presos enfrentam acusações de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, o que demonstra a gravidade das atividades ilegais em que estavam envolvidos.
Durante a operação, foram apreendidos celulares e documentos que podem fornecer mais evidências sobre o esquema de desvio de recursos. Além dos mandados de prisão temporária e busca, a Polícia Civil conseguiu bloquear valores nas contas dos investigados e, se necessário, realizar o sequestro de veículos e imóveis ligados ao caso. Os nomes dos sindicatos e dos líderes envolvidos não foram divulgados, dificultando a localização das defesas para comentários adicionais. O desvio de recursos em sindicatos é uma questão séria que requer investigações rigorosas para garantir a transparência e a legalidade nas operações sindicais.
Fonte: © Notícias ao Minuto
