O caixão enviado tinha tamanho inadequado para a gaveta, resultando em atraso de 3 horas no funeral dos dois filhos na última quinta-feira.
Após um atraso de cinco horas e meia, finalmente ocorreu o enterro de Ana Cristina Ferreira do Nascimento, ambulante de 29 anos, no Cemitério Santa Isabel em Cabo Frio. Todos os amigos e familiares se reuniram para prestar suas últimas homenagens a ela, que infelizmente foi vítima de um ato violento na Praia do Peru em meados de abril. Sua batalha pela vida chegou ao fim na última quinta-feira, data em que ela veio a falecer.
Os momentos de despedida durante o sepultamento foram marcados por muita emoção e saudade. As lembranças de Ana Cristina permanecerão vivas nos corações daqueles que a amavam. Mesmo diante da tristeza da perda, a presença consoladora dos amigos trouxe um pouco de conforto à família enlutada. A cerimônia de despedida foi um tributo carinhoso à vida e à memória de Ana Cristina.
Descaso no Sepultamento: Família Enfrenta Horas de Espera e Descontentamento
A lamentável situação de perder uma jovem e deixar dois filhos pequenos, um com 1 ano e 7 meses e outro com 7 anos, foi agravada pela dificuldade no enterro. O caixão excedia o tamanho da gaveta do cemitério, o que levou o sepultamento, programado para as 9h30, a se concretizar somente às 13h, na Praia do Peru, na última quinta-feira.
Os familiares e amigos presentes manifestaram sua insatisfação diante da falha de comunicação que resultou nesse atraso constrangedor. A sensação de descaso permeava o ambiente, deixando claro que aquele momento de despedida seria marcado por lembranças amargas.
Foi um desafio lidar com a demora e a desorganização no momento do enterro. A prefeitura de Cabo Frio se pronunciou por meio de uma nota, alegando que não houve erro de comunicação entre a administração do cemitério e a funerária responsável. Segundo eles, a funerária estava ciente das dimensões da gaveta e enviou um caixão maior intencionalmente.
A triste ocorrência evidenciou a importância de uma organização eficiente em situações tão delicadas quanto um funeral. A falta de planejamento adequado pode transformar um momento de despedida em uma experiência ainda mais dolorosa e frustrante para todos os envolvidos.
O episódio serviu como alerta para a necessidade de uma comunicação clara e precisa entre os responsáveis pelo enterro, a fim de evitar contratempos que prejudiquem a serenidade e o respeito devidos durante esse momento tão significativo para a família enlutada. É essencial que os procedimentos sejam realizados com zelo e consideração, para não acrescentar mais sofrimento a quem já enfrenta a dor da perda.
Fonte: @ Metropoles