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Perda de sono para navegar na internet pode ser sintoma de falta de descanso mental. Fenômeno psicológico: procrastinação de sono por vingança ou compensar tempo, pode gerar percepção negativa. Reservar horas para dormir é importante, evite substituir uma tarefa por exaustão. (144 caracteres)
Quem nunca se viu caindo na armadilha da procrastinação do sono, adiando o momento de se entregar ao merecido descanso, mesmo sabendo que a hora de dormir está se aproximando rapidamente? É como se o impulso de ficar mais um pouco conectado ao mundo virtual fosse mais forte do que a necessidade de descansar o corpo e a mente. A procrastinação do sono pode se manifestar de diversas formas, desde assistir a um episódio a mais daquela série viciante até rolar infinitamente o feed das redes sociais.
Deixar o corpo descansar adequadamente durante a noite é essencial para a saúde física e mental, mas muitas vezes acabamos cedendo à tentação de adiar o momento de nos entregar ao sono reparador. É importante lembrar que a qualidade do sono impacta diretamente em nosso bem-estar diário, influenciando nosso humor, concentração e produtividade. Portanto, resistir à procrastinação do sono e respeitar a hora de dormir é um ato de autocuidado e amor próprio.
Procrastinação do sono: um fenômeno psicológico intrigante
Essa forma de procrastinação do sono é um fenômeno psicológico que despertou o interesse de pesquisadores na Holanda e foi detalhado em um estudo publicado na Frontiers in Psychology, em 2014. O cerne desse fenômeno consiste em adiar a hora de dormir sem uma justificativa lógica aparente, sacrificando assim o tempo de descanso e tendo plena consciência de que esse comportamento deixará o corpo exausto no dia seguinte.
Compensação e vingança na procrastinação do sono
A procrastinação do sono, nomeada assim devido às semelhanças com a procrastinação de tarefas, é um ato que traz sofrimento mental e estresse ao postergar uma atividade que, inevitavelmente, precisará ser realizada mais tarde, porém com menos tempo disponível. Os pesquisadores observaram que esse comportamento está intimamente ligado à escassez de tempo livre durante o dia.
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Durante a noite, quando as obrigações do dia foram cumpridas, o cérebro busca compensar essa falta de tempo reservando um período de sono, proporcionando a sensação de estar fazendo algo diferente de trabalhar, estudar ou cuidar da casa. É como se o cérebro buscasse uma forma de ‘vingança’, reivindicando o controle do tempo de lazer, já que as responsabilidades diárias não deixam espaço para isso.
Consequências da procrastinação do sono para a saúde
Pesquisas da Escola de Enfermagem Frances Payne Bolton, em Cleveland, destacam as graves consequências para a saúde decorrentes da falta de descanso devido à procrastinação do sono. Estudos indicam que a privação de sono adequado pode resultar em níveis elevados de estresse, falta de concentração, perda de memória, aumento do risco de doenças cardiovasculares e Alzheimer, além de maior vulnerabilidade a problemas de saúde mental.
A peculiaridade da procrastinação do sono
Ao contrário da procrastinação comum, em que uma tarefa desagradável é adiada em favor de outra mais prazerosa, a procrastinação do sono não segue esse padrão, uma vez que o ato de dormir não é percebido como desagradável. Todos apreciamos o sono e sentimos os efeitos negativos quando não descansamos adequadamente. Por isso, a procrastinação do sono desperta tanto interesse entre os psicólogos.
Dormir tarde por motivos como estar com amigos, participar de eventos sociais, estudar ou concluir uma tarefa não é considerado procrastinação do sono, pois há uma justificativa clara para utilizar esse tempo de descanso em outra atividade. No entanto, prolongar a sessão de filmes, episódios de séries, capítulos de livros ou níveis de jogos sem motivo aparente é uma forma de procrastinação do sono, com consequências conhecidas para o bem-estar no dia seguinte.
Impacto da procrastinação do sono na sociedade
De acordo com o estudo The State of Sleep in America 2022, conduzido pela consultoria Gallup, 33% dos americanos relataram não dormir o suficiente, sendo que 70% dos jovens adultos com menos de 30 anos afirmaram enfrentar dificuldades relacionadas à procrastinação do sono. Esses dados evidenciam a relevância e a abrangência desse fenômeno na sociedade contemporânea.
Fonte: @ Minha Vida
