Última sexta-feira, uma servidora foi presa em flagrante por injúria racial. Domingo, a prisão foi convertida em preventiva. Ela está sujeita a demissão e a equipe de sindicância está investigando o caso. Ocorrência foi denunciada para apurar detalhes.
Recentemente, uma educadora de uma instituição de ensino pública no Rio de Janeiro foi detida por supostamente praticar atos de racismo contra uma estudante de apenas 8 anos. A gravidade do caso chocou a comunidade escolar e reforçou a necessidade de combater atitudes discriminatórias em ambientes educacionais.
O episódio evidencia a persistência do racismo em nossa sociedade, ressaltando a urgência de promover a igualdade e combater a discriminação racial em todas as suas formas. A preconceito baseado na cor da pele ou origem étnica causa danos profundos e perpetua desigualdades que afetam diretamente a vida das pessoas. É fundamental que a educação e a conscientização sejam aliadas na luta contra o racismo e na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Racismo: Ocorrência de Injúria Racial em Prisão em Flagrante Convertida em Preventiva
De acordo com informações de familiares, a criança foi alvo de comentários racistas, sendo chamada de ‘preta’ e ‘cabelo duro’ pela servidora em questão. A prisão em flagrante da acusada foi convertida em preventiva no último domingo, 9, por ordem da Justiça do Rio de Janeiro. Segundo relatos dos parentes da vítima, não foi a primeira vez que a professora, identificada como Cristiani Bispo, proferiu ofensas verbais contra a aluna. No entanto, foi somente na sexta-feira, 7, que novos ataques verbais resultaram na intervenção da Polícia Militar e na prisão em flagrante da servidora.
O incidente ocorreu na Escola Municipal Estados Unidos, localizada no Catumbi, região central do Rio de Janeiro. A PM foi acionada para atender a uma ocorrência de injúria racial, onde uma mãe acusou a professora de racismo. Cristiani passou mal e foi levada pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Souza Aguiar, no centro da cidade, onde recebeu cuidados médicos e prestou depoimento à Polícia Civil.
O caso foi oficialmente registrado na 19ª Delegacia de Polícia do Rio, onde a servidora teve sua prisão em flagrante decretada. Em comunicado ao Terra, a Secretaria Municipal de Educação do Rio informou que afastou a professora de suas funções e iniciou uma sindicância para investigar o ocorrido. A pasta também assegurou que alunos e pais estão recebendo apoio da gestão escolar.
A servidora está sujeita a medidas disciplinares, podendo chegar à demissão após a conclusão da apuração. Desde o ano de 2021, a secretaria tem se destacado no país ao estabelecer a Gerência de Relações Étnico-Raciais (GERER), com o objetivo de implementar ações educativas que combatam o racismo e promovam a valorização da história e cultura afro-brasileira e indígena, formando uma comunidade escolar comprometida com a igualdade racial. O Terra está tentando entrar em contato com a defesa da professora.
O espaço permanece aberto para manifestações. 7 tipos de racismo para não reproduzir.
Fonte: @ Nos