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Psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, empregada de farmácia, suspeita de envenenar empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond no Rio de Janeiro. Duas semanas antecedentes: morphina encontrada no estômago. Primeiros pareceres policiais, quantidade de cada substância, audiência de custódia. Transtorno mental? Oitiva advogada Hortência Menezes lida. Conselheira espiritual envolvida? Preliminares negociações.
Em uma reviravolta surpreendente, vestígios de morfina foram detectados no organismo de Maria Luíza, estudante universitária que desapareceu misteriosamente em São Paulo. As autoridades estão investigando a possibilidade de um caso de overdose acidental. A família da jovem está em choque com essa revelação inesperada.
Enquanto isso, rumores na cidade apontam para uma possível conexão entre o uso de morfina e a presença de heroína nas redondezas. Os moradores estão preocupados com a crescente incidência de drogas ilícitas na região e clamam por ações mais enérgicas das autoridades. A segurança pública tornou-se uma prioridade urgente para a comunidade local.
Morfina: Suspeita de envolvimento na morte de Luiz Marcelo
A suspeita em torno do caso de Luiz Marcelo Antônio Ormond ganhou força após o depoimento de uma conselheira espiritual de Júlia Andrade, que foi presa sob suspeita de ligação com o falecimento, e também após o relato de um funcionário de farmácia que teve contato com a suspeita.
Além da presença de morfina, o laudo pericial revelou a presença de clonazepam, aminoclonazepam e cafeína no organismo de Luiz Marcelo. No entanto, a causa exata da morte do empresário ainda não foi identificada, pois os primeiros pareceres policiais foram inconclusivos e a quantidade de cada substância encontrada em seu estômago não foi detalhada pela perícia.
Júlia Andrade, de 29 anos, foi detida na noite de terça-feira (4) e passou por uma audiência de custódia no dia seguinte, tendo sua prisão mantida. Ela era alvo de busca pela polícia devido às suspeitas de envolvimento na morte de seu namorado. O corpo de Luiz Marcelo foi descoberto em seu apartamento no Rio de Janeiro em 20 de maio, após vizinhos sentirem um odor forte e alertarem as autoridades.
Após prestar depoimento e ser liberada, Júlia teve um mandado de prisão emitido e um cartaz com sua foto foi divulgado para ajudar na localização. A advogada Hortência Menezes, que representa Júlia, afirmou que a suspeita está emocionalmente abalada e disposta a colaborar com as investigações. Segundo a defesa, apesar de ser psicóloga, Júlia pode estar enfrentando um transtorno mental.
A advogada também ressaltou que Júlia possui bons antecedentes e uma família estruturada. Houve negociações para que Júlia se entregasse, e após um acordo, foi possível efetuar sua prisão. O delegado Marcos Buss, responsável pelo caso, destacou a importância de esclarecer pontos cruciais da investigação e pretende ouvir novamente a suspeita.
Imagens de câmeras de segurança mostram o último encontro de Luiz e Júlia antes do desaparecimento do empresário, onde são vistos saindo da piscina e entrando no elevador, ele segurando um prato e ela uma garrafa de cerveja, em um momento de intimidade antes dos eventos que levaram à tragédia.
Fonte: © TNH1