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Contar estrelas: fascinante, mas impreciso. Rotação, galáxia, espectro, luz, velocidade orbital, aglomerados, globulares, distribuição, matéria escura, bordas, precisas. Poeira e matéria escura incluídas.
A Via Láctea é uma das galáxias mais fascinantes do universo, com bilhões de estrelas e mistérios a serem desvendados. Maggie Masetti, líder de mídias sociais da Nasa, destaca a importância de questionar a vastidão do cosmos e explorar os limites do conhecimento humano.
Em meio a tantos mistérios cósmicos, a Via Láctea se destaca como uma espiral majestosa, repleta de aglomerados estelares e constelações deslumbrantes. A curiosidade sobre a origem e evolução dessa galáxia nos leva a questionar o papel das estrelas na formação do universo.
Via Láctea: Uma Galáxia Espiral em Detalhes
É fato que, na prática, encontrar uma resposta definitiva e precisa é um desafio constante, não importa quantas estimativas sejam feitas. Quando se trata da Via Láctea (a majestosa galáxia espiral que abriga o Sistema Solar), a tarefa de contar suas estrelas a partir da perspectiva terrestre é verdadeiramente monumental, especialmente considerando sua vastidão e os limites de nossa localização nos arredores galácticos.
Via Láctea e o Mistério de suas Estrelas
Por esse motivo, capturar uma imagem completa da galáxia como um todo é uma façanha que ainda escapa aos astrônomos, restando-nos apenas vislumbres do brilhante Plano Galáctico que enfeita o céu noturno. Enquanto isso, eventos celestes como a chuva de meteoros Perseidas continuam a encantar os observadores, oferecendo uma pequena amostra da grandiosidade cósmica que nos rodeia.
Comparando a vastidão estelar do universo com os grãos de areia de uma praia, a Agência Espacial Europeia propõe uma abordagem intrigante para compreender a imensidão do cosmos, convidando-nos a refletir sobre a escala impressionante das maravilhas cósmicas que nos cercam.
Uma Revolução Cósmica: A Descoberta de Hubble
Há um século, acreditava-se que todas as estrelas do universo residiam na Via Láctea, até que em 1924, Edwin Hubble mudou para sempre nossa visão do cosmos ao calcular a distância até a nebulosa de Andrômeda, revelando-a como uma galáxia separada. Essa descoberta revolucionária expandiu nossos horizontes cósmicos, mostrando-nos que o universo é muito mais vasto e diverso do que imaginávamos.
Desvendando os Segredos da Via Láctea
Para estimar o número de estrelas na Via Láctea, é essencial compreender a massa total da galáxia, um desafio complexo que envolve analisar a rotação, o espectro de luz e a distribuição da matéria escura. Métodos como a observação da velocidade orbital das estrelas e aglomerados globulares, juntamente com os efeitos gravitacionais sobre galáxias vizinhas, são fundamentais para essa estimativa.
Após superar obstáculos como a definição das bordas galácticas, os astrônomos calcularam que a Via Láctea possui uma massa total de cerca de 1,5 trilhão de massas solares, incluindo estrelas, poeira e matéria escura. Surpreendentemente, a matéria escura representa a maior parte dessa massa, destacando a natureza misteriosa e invisível que permeia nossa galáxia.
Explorando a Tapeçaria Estelar da Via Láctea
O próximo passo é determinar a massa estelar, uma parte significativa dos 10% de matéria visível da galáxia. Esse processo meticuloso nos leva a uma jornada fascinante para contar as estrelas da Via Láctea, revelando a complexa tapeçaria estelar que pinta o coração de nossa galáxia espiral.
Fonte: © CNN Brasil