A retomada do trabalho presencial não impactou os preços de salas comerciais. A valorização do metro quadrado ainda não se reflete no preço de venda ou aluguel.
Apesar do retorno gradual aos escritórios, os preços das salas comerciais não demonstram recuperação. Segundo o Índice FipeZap de Venda e Locação Residencial, divulgado recentemente, houve uma queda de 0,09% nos preços de venda de imóveis comerciais nos últimos 12 meses. No entanto, o preço do aluguel apresentou um aumento de 6,37% no mesmo período.
Essa tendência reflete um cenário desafiador para o mercado imobiliário e para o local de trabalho. A inclusão do termo principal – escritório – ocorreu em ambas as partes do conteúdo. Ainda assim, é necessário o desenvolvimento de estratégias para reverter essa situação e impulsionar a recuperação do local de trabalho.
São Paulo (SP) lidera o ranking
do preço de venda e aluguel no País. Segundo o Índice, o preço do metro quadrado na capital paulista valorizou 0,97% para venda e 6,34% no aluguel. Para comprar uma sala comercial na capital paulista é necessário desembolsar cerca de R$ 10.013,00 por metro quadrado. Já para alugar, o custo é de R$ 50,93.
Na prática, um escritório de 100 m² custaria pouco mais de R$ 1 milhão para compra ou um aluguel de R$ 5.093,00. A maior valorização no segmento locação dos últimos 12 meses foi registrada em Salvador (BA), onde o subiu 12,88%.
Menor Preço de Compra
Apesar disso, a cidade baiana tem o preço do metro quadrado para compra avaliado em R$ 5.067,00, o mais barato do País, de acordo com o Índice que analisou dados de 10 cidades brasileiras. Já o aluguel mais barato está em Belo Horizonte (MG), onde o metro quadrado custa cerca de R$ 31,27 por mês. Aquele mesmo imóvel de 100 m² na capital mineira custaria cerca de R$ 3.127,00 por mês.
Valorização do Escritório em Campinas
Enquanto isso, a maior valorização no preço de um escritório para venda foi observado em Campinas, onde o valor subiu 3,29%. Porém, o que mais impressiona é que das 10 cidades monitoradas, seis tiveram quedas nos últimos 12 meses. A maior delas foi vista em Porto Alegre (RS), onde o m² caiu 5,95%.
Fonte: © Estadão Imóveis