Em Brasília identificados anualmente 32 casos de doença, baixa cobertura vacinal, crises súbitas de tosse, febre, secundárias, transmissão, contato, infecções, fases primeira e catarral, clima ameno ou frio, afetando principalmente infantes, tríplice bacteriana, aplicação de pentavalente. Secretaria Municipal de Saúde.
O número de casos de coqueluche em São Paulo atingiu a marca de 37 neste ano. Apenas na cidade, foram identificados 32 casos, indicando um crescimento significativo em comparação com o ano anterior, conforme informações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que destaca a importância da vacinação para prevenir a propagação da doença.
A coqueluche é uma doença infecciosa que se caracteriza por uma tosse persistente e comprida, podendo afetar pessoas de todas as idades. A cobertura vacinal é essencial para reduzir a incidência dessa infecção respiratória e proteger a população, evitando complicações e disseminação do vírus.
A importância da cobertura vacinal na prevenção da coqueluche
A cobertura vacinal da coqueluche é monitorada de perto pela aplicação da pentavalente, uma vacina combinada essencial para prevenir diversas doenças, incluindo a própria coqueluche. No ano anterior, a cobertura atingiu 90,42% em crianças menores de 1 ano na capital.
A coqueluche, também conhecida como pertussis ou tosse comprida, é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella. Esta infecção pode ser grave, especialmente em crianças, levando a complicações como insuficiência respiratória. A vacina pentavalente, disponibilizada gratuitamente pelo SUS, é fundamental para prevenir essa doença.
Além da vacinação nos primeiros meses de vida, é recomendada a aplicação de reforços com a vacina DTP, conhecida como tríplice bacteriana infantil, aos 15 meses e 4 anos. A transmissão da coqueluche é mais comum em períodos de clima ameno ou frio, como na primavera e inverno, quando as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados.
O contágio ocorre facilmente através do contato com a tosse ou secreções de indivíduos infectados. A coqueluche é altamente transmissível, podendo gerar até 17 casos secundários a cada infecção. É importante ressaltar que a cobertura vacinal baixa contribui significativamente para o aumento dos casos.
A doença apresenta diferentes fases, sendo a fase catarral a primeira, caracterizada por febre leve, mal-estar, coriza e tosse seca. A fase paroxística, mais intensa, é marcada por crises de tosse súbitas que podem afetar a respiração. Na fase de convalescença, os sintomas diminuem, mas a tosse persiste por meses.
O aumento dos casos de coqueluche é um fenômeno global, influenciado principalmente pela baixa cobertura vacinal. O infectologista Francisco Ivanildo de Oliveira ressalta a importância da imunização, não apenas em bebês, mas também em gestantes para proteger os recém-nascidos. A cobertura vacinal das gestantes ainda é baixa e precisa ser ampliada para reduzir a circulação da doença.
Fonte: @ Agencia Brasil