Pesquisa: múmia cranio scanneado com TC, modelo digital da cabeça criado. Processo científico: reconstrução forenses, técnicas avançadas: tomografia computadorizada, modelo digital impresso em resina, medições precisas: musculatura facial, nariz, penteado, ultrassonicas, pele, medidas cuidadosas, brincos típicos reconstruídos.
A reconstrução de múmias é uma prática fascinante que envolve técnicas avançadas de preservação e restauração. Um exemplo impressionante é a reconstrução de múmias egípcias, onde especialistas utilizam métodos inovadores para devolver a aparência original aos corpos milenares.
Em uma fábrica especializada, os profissionais dedicam-se à recriação de partes específicas das múmias, como a reconstrução do rosto de uma múmia. Com habilidade e tecnologia de ponta, eles conseguem trazer à vida detalhes surpreendentes que revelam a história e a identidade por trás desses antigos artefatos.
Recriação de Cabeça de Múmia: Processo de Reconstrução Científica
A reconstrução de múmias é um processo meticuloso que envolve análises e técnicas forenses especializadas. Recentemente, a múmia mais famosa do Peru teve seu rosto reconstruído, assim como um escravo crucificado na Inglaterra romana teve sua face recriada. A ‘Vampira’ do século XVI também passou por uma reconstrução facial impressionante, assim como um neandertal de 50 mil anos atrás.
Para a recriação de cabeça de múmia, os pesquisadores utilizam tecnologias avançadas, como a tomografia computadorizada (TC), para escanear o crânio da múmia e criar um modelo digital em 3D, que é posteriormente impresso em resina de polímero. Essas técnicas permitem uma reconstrução precisa do rosto da múmia, revelando detalhes de sua aparência e características únicas.
No caso de uma múmia do período greco-romano do Egito, os pesquisadores identificaram o momento em que ela viveu a partir de folhas banhadas a ouro presas à cabeça mumificada. Essas folhas eram usadas em processos de mumificação naquela época e região específicas.
Ao receber o crânio impresso em 3D, os pesquisadores adicionaram olhos e marcadores para representar a profundidade do tecido, com base em medições ultrassônicas dos egípcios contemporâneos. A musculatura do rosto foi cuidadosamente recriada, assim como o nariz, que foi reconstruído com base nos ângulos do osso ao redor da abertura nasal no crânio.
A etapa seguinte envolveu a criação da pele ao redor dos olhos e sobre a musculatura, seguida pela adição de um penteado e brincos típicos do período greco-romano do Egito. A escultura final foi finalizada com uma resina de cor bronze, uma escolha que reflete a diversidade étnica da região naquela época, evitando a especulação sobre o tom de pele da mulher reconstruída.
Fonte: @Olhar Digital