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Reconstruções permanentes em museu escocês: arte, antropologia, tecnologia, arqueologia. Visuelle: faciais digitais, crânios, modelos, processo, interativas, sensíveis ao toque (reconstruções, imagens digitais de faces, arte, antropologia, tecnologia, arqueologia, visualizações de crânios, modelos digitais, criação processo, interativas, tela, touch-sensitive)
Enquanto os curiosos exploram o recém-inaugurado Museu e Galeria de Arte de Perth na Escócia, são transportados para o passado. Reconstruções digitais detalhadas de figuras históricas que habitaram a região de Perth e Kinross, na Escócia, séculos atrás, ganham vida diante dos olhos dos visitantes. Essas reconstruções fascinantes, que unem arte, antropologia, tecnologia e arqueologia, são uma presença marcante no museu desde a sua abertura em março.
Além das impressionantes reconstruções faciais, o museu oferece também exibições interativas que permitem aos visitantes mergulharem ainda mais profundamente na história local. A combinação de elementos visuais e tecnológicos proporciona uma experiência única e envolvente, tornando a visita ao Perth Museum and Art Gallery verdadeiramente inesquecível.
Explorando as Reconstruções Faciais Digitais
Reconstruções, faciais, exibições, interativas, do passado; têm sido uma parte fascinante da arte, antropologia e tecnologia por muitos anos. Recentemente, o Museu de Perth realizou reconstruções faciais digitais incríveis com base em crânios antigos encontrados em toda a Escócia. Essas reconstruções incluem uma mulher da Idade do Bronze, um homem da Idade do Ferro e indivíduos do período medieval da Escócia, como uma jovem vítima de assassinato.
As reconstruções faciais foram realizadas em colaboração com Chris Rynn, um renomado antropólogo craniofacial e artista forense, juntamente com pesquisadores da Universidade de Aberdeen. Mark Hall, responsável pelas coleções do Perth Museum and Art Gallery, enfatizou a importância dessas reconstruções para conectar os visitantes com o patrimônio local de uma maneira única.
Os visitantes do museu têm a oportunidade de testemunhar todo o processo de criação das reconstruções faciais. Desde a visualização dos crânios em exibição até a utilização de telas sensíveis ao toque que mostram o meticuloso processo de reconstrução, criação de modelos digitais e a finalização do produto.
A experiência interativa permite que os visitantes construam digitalmente os modelos faciais, ajustando detalhes como a cor do cabelo e dos olhos. Chris Rynn compartilhou sua experiência ao trabalhar com sete crânios, criando reconstruções faciais forenses que se transformaram em exibições interativas de tela sensível ao toque.
O Museu de Perth tem como objetivo contar a história das pessoas que habitaram a região nos últimos 10 mil anos. Mark Hall destacou a importância de humanizar essa história por meio das reconstruções faciais baseadas em evidências de crânios humanos, utilizando técnicas de antropologia forense.
A arqueologia e a antropologia desempenham um papel fundamental em desvendar o passado e entender como as pessoas se relacionavam, viviam e se conectavam com o mundo ao seu redor. As reconstruções faciais nos permitem visualizar rostos do passado e compreender a incrível semelhança entre indivíduos de diferentes épocas.
A mulher da Idade do Bronze, que viveu há cerca de 3 a 4 mil anos, é um exemplo impressionante de como a reconstrução facial pode nos aproximar de nossos antepassados. Suas características refletem uma semelhança surpreendente com pessoas da sociedade moderna, destacando a continuidade da humanidade ao longo do tempo.
As reconstruções faciais digitais são uma poderosa ferramenta para mergulhar na história e aprender sobre as vidas e experiências daqueles que vieram antes de nós. Através dessas representações visuais, somos capazes de nos conectar com o passado e apreciar a riqueza da herança cultural que nos foi deixada pelos nossos antepassados.
Fonte: © CNN Brasil