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Expedição descobriu uma maior espécie africana, perdida desde 1897, na floresta-intacta de Madagascar. Novas variedades de animais, incluindo ovos pendulares, foram descobertos. Deficiências de dados existem sobre essas espécies, possibilitando extinção. Expedição coletou sacas com espécimes menos interessados.
Uma tartaruga de casco preto, considerada extinta há décadas, foi avistada nas águas cristalinas do arquipélago de Galápagos. Esta é uma das muitas espécies redescobertas nos últimos anos, graças aos esforços de conservação em todo o mundo. A redescoberta desses animais perdidos é um lembrete poderoso da importância de proteger a biodiversidade em nosso planeta.
Além disso, a recente redescoberta de uma orquídea rara nas montanhas do Himalaia trouxe esperança aos botânicos e entusiastas da natureza. Essas redescobertas nos lembram que, mesmo diante das ameaças ambientais, ainda há muito a ser descoberto e preservado em nosso mundo.
Uma missão de redescoberta de espécies perdidas
A organização de conservação tem como meta encontrar espécies que desapareceram dos registros por mais de uma década, na esperança de evitar a extinção dessas espécies ao corrigir as lacunas nos dados disponíveis. O objetivo é crucial, considerando os desafios enfrentados pelas espécies em um mundo em constante mudança. A oficial de espécies perdidas da Re:wild, Christina Biggs, teve um encontro inesperado ao avistar um milípede gigante enquanto acampava em Madagascar. A descoberta levou a equipe a uma jornada de redescoberta de espécies há muito perdidas.
A espécie em questão, Spirostreptus sculptus, revelou-se uma surpresa para os pesquisadores. Apesar de não haver registros recentes, o milípede gigante era, na verdade, uma presença comum na densa floresta tropical. A falta de documentação científica sobre a espécie levantou questões sobre as razões por trás de tais lacunas. Biggs compartilhou: ‘Existem várias razões pelas quais uma espécie pode permanecer não documentada, desde conflitos humanos até simples falta de interesse devido à sua aparência menos convencional.’
Durante a expedição, outras 20 espécies foram redescobertas, incluindo aranhas saltadoras, besouros peculiares e peixes raros. A diversidade de vida encontrada na ilha africana de Madagascar é impressionante, com novas variedades sendo documentadas a cada passo. Uma dessas descobertas notáveis foi a aranha zebra, uma espécie nunca antes registrada na região.
Brogan Pett, líder do grupo SpiDiverse, fez uma descoberta intrigante ao avistar um saco de ovos pendurado em uma caverna remota. A observação levou à identificação de uma nova espécie de aranha, pertencente à família das aranhas zebra. Pett descreveu o momento como especial, destacando a importância de reconhecer sinais sutis da presença de espécies desconhecidas.
A busca por espécies perdidas é um desafio contínuo, exigindo esforços coordenados de cientistas e conservacionistas. A Re:wild adotou uma abordagem abrangente para explorar a rica biodiversidade de Madagascar, reunindo uma equipe diversificada de especialistas. Cada nova descoberta destaca a importância de preservar ecossistemas intocados e incentiva a conscientização sobre a urgência de proteger as espécies menos conhecidas de nosso planeta.
Fonte: © CNN Brasil