No ‘Globo Rural’, Luisa Sigaran admitiu perder controle de quantos animais salvou da enchente: animais, rescindidos; perdidos, enchentes, impactos, grande sofrimento, ruas inundadas, casas, esperando, rescate, animais presos, demora, falta de alimento, frio, região, mortalidade crescente, cena triste, cachorro, ilha. Cavalo amarrado, debilitado; UFRGS, muitas situações, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Luisa é conhecida por sua dedicação em resgatar animais rescindidos no Rio Grande do Sul. Sua atuação é essencial para garantir que esses seres indefesos tenham uma segunda chance de vida. Após as enchentes na região, o cenário de desolação não se limitou aos moradores, mas também afetou de forma significativa os animais que foram deixados para trás, sem ter para onde ir.
Com sua determinação e amor pelos animais salvos, Luisa se tornou uma referência na comunidade. Seu trabalho incansável garante que cada ser vivo tenha a oportunidade de ser resgatado e acolhido. A cada animal que é salvado, um raio de esperança surge em meio à tragédia, mostrando que a solidariedade pode fazer a diferença em momentos de crise.
Resgate de Animais em Situações de Emergência
Inscreva-se no canal do Terra Para ajudá-los, a ativista dos direitos dos animais Luisa Sigaran se juntou a outros voluntários para realizar resgates. Durante 22 dias de trabalho, ela perdeu a conta de quantos cães, gatos, cavalos, porcos, bois e galinhas ajudou a salvar das águas.
Nível do Guaíba permanece acima dos 4 metros neste sábado ‘Chuva tem se intensificado em Porto Alegre além do que os modelos previam’, diz prefeitura Pet shop deixou animais morrerem no subsolo e salvou computadores de enchente, diz delegada ‘No início, a demanda estava voltada quase exclusivamente aos humanos.E foram várias as situações onde as pessoas não levaram os pets, seja por abandono mesmo, por serem impedidas de colocá-los nos barcos ou por não conseguirem retornar depois às casas e buscar’, relatou ao Globo Rural.
Os resgates foram realizados com base em uma escala de prioridade, começando por cães e gatos. Depois, a atenção foi direcionada para animais de grande porte. Devido à demora, Luisa encontrou muitos animais já debilitados pela falta de alimento e pelo frio. Um dos resgates mais desafiadores envolveu um cavalo que ficou amarrado em cima de um caminhão por 10 dias em Eldorado do Sul. Quando o encontraram, ele estava tremendo e comendo plástico.
‘Não sabemos como ele chegou nessa situação.Provavelmente, o tutor colocou ali em uma tentativa de dar alguma chance, mas ele ficou ilhado.Aquele local se transformou em uma região de correnteza, e tivemos que organizar uma estratégia para resgatá-lo, o que aconteceu só no dia seguinte’, explicou. Com a ajuda de outros voluntários, a equipe conseguiu resgatar o cavalo no dia 10 de maio e levá-lo para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mas ele morreu poucas horas depois. ‘Estava muito debilitado e sofreu demais’, lamentou Luisa.
Ao contrário do cavalo, que infelizmente não sobreviveu, Luisa e outros voluntários conseguiram salvar porcos e galinhas das inundações. Em uma das operações, ela recebeu um pedido para resgatar 50 porcos no bairro Mathias Velho, em Canoas. No entanto, só conseguiu levar uma porca desnutrida e dois filhotes, pois o tutor não permitiu que levassem todos. Os três porcos foram inicialmente levados à Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e, depois de se recuperarem, serão encaminhados ao santuário Voz Animal.
‘Tivemos muitas situações de falecimento. A cada dia que passava, nos deparamos com cenas assim. Um dia, resgatei um cachorro ilhado em cima de um cavalo morto, uma cena impactante e chocante de sofrimento animal. Acho que a causa animal ficou bem abandonada. Se tivesse um preparo público, o cenário teria sido outro’, desabafou à Globo.
Em um dos resgates de galinhas, algumas foram encontradas no telhado de uma casa. Enquanto resgatava várias aves, Luisa também encontrou muitas já mortas. ‘A gente coloca o barco perto e sobe para fazer o resgate’, explicou. De acordo com o Governo do Rio Grande do Sul, mais de 12 mil animais foram resgatados durante as fortes enchentes na região.
A cena de animais presos em ruas e casas, esperando por resgate, era comum. O sofrimento era grande, e a falta de alimento e o frio impactavam os animais resgatados. Em muitas situações de mortalidade, a estratégia de resgate era crucial. Um cavalo amarrado em cima de um caminhão, debilitado, foi um dos desafios enfrentados pela equipe de resgate. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi um local importante para o atendimento dos animais salvos.
Os voluntários enfrentaram muitas situações de resgate, incluindo animais de grande porte como porcos e galinhas. A demora em alguns resgates resultou em animais debilitados, mas a determinação da equipe prevaleceu. Mesmo diante de cenas de sofrimento animal, o foco era salvar o maior número possível de animais. A solidariedade e a ação rápida foram essenciais para minimizar o impacto das enchentes na região.
Fonte: @ Terra